• Após inúmeras denúncias de moradores e abertura de inquérito pelo MPF, Caixa lança edital para contratação de empresa para obras no Conjunto Habitacional Vicenzo Rivetti

  • 07/11/2021 08:40
    Por Redação/Tribuna de Petrópolis

    Após novas denúncias, na última semana, de moradores do Conjunto Habitacional Vicenzo Rivetti, sobre problemas estruturais nas unidades, e a abertura de um inquérito civil por parte do Ministério Público Federal, para apurar as denúncias de falhas estruturais e até risco de explosão no local, a Caixa Econômica Federal lançou edital para a contratação de uma empresa para a realização das obras externas emergenciais do Conjunto Habitacional Vicenzo Rivetti, no Carangola.

    Nos últimos dias, a equipe da Tribuna recebeu denúncias de moradores, que relataram a preocupação com as infiltrações que persistiam no bloco 6 do Condomínio 2. O conjunto, entregue em 2020, conta com 776 unidades habitacionais, distribuídas em três condomínios.

    O edital especifica a necessidade das intervenções necessárias, como na área de infraestrutura, incluindo revestimentos, recuperação de esquadrias, telhado e revisão das redes de esgoto e águas pluviais, assim como nas instalações elétricas, telefônicas e hidráulicas.

    As empresas interessadas em participar do certame têm até às 12h do próximo dia 16 de novembro para enviar as propostas através do link http://licitacoes.caixa.gov.br.

    Parte das denúncias surgiu em audiência pública, na Câmara Municipal

    Parte das denúncias sobre o Conjunto Habitacional surgiu após um funcionário da empresa AJR Administração de Condomínios e Empreendimentos LTDA relatar, durante uma audiência pública realizada na Câmara Municipal, em setembro, que o condomínio não tinha condições de ser entregue no ano passado, por ter grande risco de explosão. Nem a Prefeitura e nem a Caixa Econômica conseguiram esclarecer a situação. 

    Leia também: Rompimento de tubulação hidráulica deixa dois pavimentos alagados no condomínio do Vicenzo Rivetti

    Os problemas relatados pelos moradores e denunciados pela Tribuna são objeto de um inquérito civil aberto pelo Ministério Público Federal. Em setembro, o MPF intimou todos os envolvidos no empreendimento a prestarem esclarecimentos quanto à entrega das unidades sob as condições precárias apresentadas pelos novos moradores. 

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