• Novo contrato para reformas no Palácio Amarelo custa R$ 2,4 milhões

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  • 27/ago 16:02
    Por Maria Julia Souza

    A Câmara Municipal de Petrópolis publicou, no início deste mês, um contrato com a MPE Engenharia e Serviços S.A para novas reformas no Palácio Amarelo. Desta vez, segundo o documento, serão realizados serviços de infraestrutura predial (parte civil), com reparos na rede hidráulica, rede de esgoto e instalação de rede elétrica. A previsão é que o contrato tenha duração de 12 meses com custo de R$ 2.492.910,95.

    Desde o ano passado, o prédio vem passando por obras para sanar os problemas de infiltrações, com a primeira etapa sendo iniciada pelo telhado. Em maio deste ano, em resposta à equipe da Tribuna, a Casa Legislativa havia informado que, inicialmente, os problemas de infiltração haviam sido sanados e que já tinham sido iniciadas a recuperação da fachada e da rede elétrica, com previsão de conclusão em até seis meses.

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    Conforme publicado pela coluna Les Partisans, completará um ano, em outubro, que a Câmara de Vereadores está funcionando em um imóvel alugado na Rua Barão do Amazonas, por R$ 88 mil mensais. Além disso, a reforma do telhado do Palácio Amarelo teria custado R$ 1,5 milhão e outros R$ 250 mil seriam pagos para uma empresa que está acompanhando as obras com um arquiteto e um engenheiro.

    Palácio Amarelo foi alvo de denúncias de funcionários

    No início deste ano, a Tribuna recebeu denúncias de funcionários sobre os problemas envolvendo o prédio. Outro ponto relatado na denúncia era a situação da rede elétrica do espaço que, por escorrer água pelas paredes, teria ficado comprometida, queimando eletrodomésticos como microondas e geladeiras.

    O Plenário da Câmara também foi outro ponto citado na denúncia. Uma faixa de interdição havia sido colocada em um trecho, após uma parte do gesso ter caído. Outro local denunciado foi a copa da Casa, onde a água do esgoto estaria vazando pelas torneiras, azulejos soltos, infiltrações que acabavam alagando todo o espaço e água escorrendo pelas paredes. Além disso, a má conservação do Palácio Amarelo também ficava evidente por quem passava por lá, com as paredes de todo o prédio precisando de pinturas e outros reparos.

    Iphan e Inepac acompanham situação do prédio

    Ainda no início deste ano, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e o Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac) haviam informado que as obras realizadas no Palácio Amarelo estavam sendo acompanhadas pelos órgãos.

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    Na época, o Iphan informou que os órgãos de proteção do patrimônio cultural (Iphan e Inepac) estavam envolvidos e cientes da situação em que se encontrava o Palácio Amarelo. Disse ainda que reuniões e vistorias foram realizadas com os responsáveis na Casa Legislativa, e que foram repassadas diretrizes para que a situação emergencial fosse observada, preservando as características históricas do imóvel.

    Já o Inepac havia informado que o prédio é um bem especialmente tombado estadual e vem recebendo acompanhamento constante.

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