• Com expectativa para audiência, passageiros planejam manifestação contra Petro Ita e Cascatinha

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  • 18/mar 07:09
    Por Wellington Daniel

    Moradores de Petrópolis que utilizam os ônibus da Cascatinha e Petro Ita planejam, para esta segunda-feira (18), uma manifestação no Terminal Centro, com início marcado para 18h; a concentração começa às 17h. O objetivo é reivindicar melhores condições do transporte. O ato seria uma continuação de outro protesto, que foi realizado na entrada do Morin no dia 12 de março.

    Nesta terça-feira (19), a Primeira Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro debate a transferência das linhas da Cascatinha para outras operadoras da cidade. Um dos objetivos da manifestação também é demonstrar a insatisfação popular com o serviço da empresa.

    Leia também: TJRJ prorroga decisão sobre transferência das linhas da Cascatinha

    Na última semana, moradores registraram pelas redes sociais diversos problemas nos coletivos. Bairros ficaram sem o atendimento adequado do transporte público por quebras ou atrasos.

    Transferência das linhas

    No mês passado, o juiz Jorge Martins Alves, da 4ª Vara Cível de Petrópolis, determinou a transferência das linhas operadas pela Cascatinha para outras empresas da cidade. O magistrado atendeu a um pedido da Prefeitura, que apontou diversos problemas na viação, inclusive, a falta de motoristas em número satisfatório.

    Mesmo sendo um pedido do município, a Prefeitura ainda não tinha um planejamento sobre o que seria feito. Este, só foi divulgada um dia antes do vencimento do prazo dado pelo juiz. As linhas da Estrada da Saudade iriam para a Cidade das Hortênsias; do Retiro, para a Turp; e a Vale dos Esquilos para a Cidade Real. Comunidades com difícil acesso seriam atendidas por vans até a via principal.

    A Prefeitura também não considerou no pedido a situação dos rodoviários. Apenas em uma audiência, disse que se comprometeria a manter os empregos. A categoria, no entanto, reclama do silêncio da administração municipal. No dia 6, haveria uma reunião com a CPTrans para discutir a questão, que foi desmarcada.

    Na sexta-feira (15), o Sindicato dos Rodoviários oficiou a CPTrans e a Prefeitura pedindo que a reunião fosse remarcada de forma urgente, tendo em vista a aproximação da audiência do TJRJ.  

    “Parece redundante, mas para tudo na vida existe planejamento. Quando a previsão do tempo diz que vai chover, eu saio de casa com o guarda-chuva na mochila. Quando um processo desse porte está em andamento, como Presidente do sindicato eu preciso estar preparado para a manutenção da Cascatinha ou a substituição da empresa. Estamos falando aqui de mais de 200 trabalhadores que acordam todos os dias sem saber o que vai acontecer com a vida deles. Além de uma irresponsabilidade com a situação em si, é uma total falta de humanidade e empatia com o cidadão”, ponderou o presidente do Sind Rodoviários, Glauco da Costa.

    A CPTrans e as empresas de ônibus não responderam sobre a questão até a última atualização desta reportagem.

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