• Três anos depois de interdição e várias promessas de obras, prédio da UERJ na Barão do Rio Branco segue fechado

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  • 19/08/2019 10:30

    Fechado há três anos, o prédio adquirido pelo Governo do Estado para receber o Campus da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) na cidade, na |Av. Barão do Rio Branco, sofre com a ação do tempo. Enquanto o estado não dá solução, quem arca com o valor de R$ 18 mil mensais do aluguel do imóvel na Avenida Ipiranga, onde a institução funciona atualmente, é o governo municipal. A medida, que foi adotada provisoriamente para garantir que as aulas não fossem interrompidas, se transformou em despesa permanente para o município.

    O Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac) disse, nesta semana, que a Uerj está em processo de elaboração de um projeto de restauro do imóvel. Em 2017, o Inepac chegou a notificar a universidade exigindo intervenções no prédio, mas, na ocasião, a Uerj informou que aguardava os repasses financeiros do Governo do Estado. Neste mês, o Inepac fará uma nova vistoria no endereço.

    A Casa Barão do Rio Branco, foi adquirida em 2015, pelo Governo do Estado, mas já em 2016, foi interditado pela Justiça após por meio de uma ação civil pública devido ao péssimo estado em que se encontrava a estrutura, oferecendo risco para os alunos e servidores. Em março deste ano, a Tribuna relatou o estado de deterioração do prédio, com emboço caindo e vazamentos. O muro também está com rachaduras, oferecendo risco até mesmo para pedestres que passam pela calçada. 

    Entenda: Sem reforma, imóvel da UERJ permanece em risco e interditado 

    A universidade também foi prejudicada com a crise econômica enfrentada pelo estado e justificou o atraso na reforma dizendo que estava aguardando os repasses. Nesta semana, a universidade foi novamente consultada sobre a situação, mas até o fechamento desta edição não obtivemos resposta.

    A Prefeitura foi questionada em março deste ano se buscava soluções para que o prédio da Avenida Barão do Rio Branco fosse reformado. Nesta semana, ao ser novamente consultada sobre a situação, repetiu a mesma nota anterior, garantindo que mantém contato permanente com o governo do Estado, solicitando não só ações referentes à recuperação do prédio da UERJ, na Av. Barão do Rio Branco, como também referentes a outras demandas importantes para a cidade. E acrescentou que um novo ofício está sendo enviado ao governo do Estado reiterando o pedido de providências em relação ao prédio da UERJ.

    Hoje a universidade funciona em um casarão na Av. Ipiranga, cujo aluguel é custeado pela Prefeitura.

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