• Tóquio 2020: petropolitanos fazem história

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  • 19/10/2019 11:15

    A edição 2020 dos Jogos Olímpicos de Verão será marcante. Afinal, para Petrópolis, a expectativa é de que haja um número recorde de atletas e profissionais nos últimos tempos em diferentes modalidades, incluindo aí também a paralimpíada. E alguns com chances de voltarem de Tóquio com medalhas na bagagem, já que a experiência obtida em disputas internacionais podem ajudar o Brasil no quadro de medalhas. 

    O Ciclo Olímpico já começou. E com ele, a esperança de dias melhores para aqueles que sonham com uma medalha no peito. E por essas bandas, todos querem ver a mesma cena. O último atleta da Cidade Imperial a conquistar um prêmio como esse foi o lateral Rafael, que ganhou a prata em 2012, nos Jogos de Londres, onde numa partida decisiva o Brasil foi superado pelo México por 3 a 1. 

    Rafael, entretanto, não foi o único representante petropolitano a colocar uma medalha olímpica no peito. Nos Jogos de 1988, o apoiador Mílton – revelado pelo Petropolitano e que fez sucesso em seguida no Serrano – jogou na equipe comandada por Jair Picerni que foi derrotado pela antiga URSS (Rússia) por 2 a 1 na final da disputa do ouro. 

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    A Pé de Vento, equipe surgida em Petrópolis no ano de 1984, já levou alguns de seus atletas à edições olímpicas. Em 1996, em Atlanta, nos Estados Unidos, o corredor Luís Antônio dos Santos chegou em décimo na prova de maratona, o que até então era o melhor resultado de um brasileiro na longa prova de rua. O time ainda classificou Franck Caldeira e Geovane dos Santos para provas de fundismo olímpicas. 

    Desta vez, com tantos destaques, o município da Região Serrana é só otimismo com relação a presença recorde de petropolitanos na capital japonesa no ano que vem. Quem está assegurado para valer é Henrique Avancini, o “zero três” do mundo. Há duas semanas, ele esteve em Tóquio para a disputa de uma prova de mountain bike de apresentação e terminou na quinta colocação. 

    Outro que está bem próximo de ver seu nome divulgado pelo comitê olímpico é Daniel Chaves, que de acordo com a Confederação Brasileira de Atletismo (Cbat), é o único especialista em maratona do país com índice para brigar por medalha. Ao lado do seu treinador, o também petropolitano Jorge Luís Silva, até maio do ano que vem pode aumentar a sua marca e ver seu nome carimbado no passaporte para Tóquio.Para uma cidade que não tem mar, é um privilégio contar com um filho pródigo que pode ir a olimpíada. É o caso de Gabriel Portilho Borges, o petropolitano que tem sido um dos maiores nomes do iatismo brasileiro. Medalha de ouro no Pan do Peru 2019 em dupla com Marco Grael, ele deverá ter seu nome confirmado para participação no ano que vem até dezembro. 

    Se no futebol Rafael foi o último petropolitano medalhista olímpico, será possível um conterrâneo seu brigar por uma medalha. Mas não será exatamente nas quatro linhas, mas fora dela. O assistentetécnico da seleção brasileira masculina, Gustavo Leal, põe fé na equipe verde e amarela na briga por uma vaga nos Jogos 2020, em janeiro na Colômbia. Gustavo trabalha com o técnico Alexandre Jardine. 

    Por fim, a esgrimista Fabiana Soares pode se tornar a primeira de Petrópolis a participar de uma edição paralímpica em Tóquio. A atleta do Magnólia e fisioterapeuta continua na participação de eventos que somam pontos para um ranking, que posterior análise do comitê brasileiro, deve ou não liberar seu nome para o evento. Ela, por sua vez, bota muita fé no trabalho. 

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    A definição final de quem vai embarcar para o outro lado do mundo sai até maio, quando as últimas modalidades definem os que estão aptos a representar o Brasil. Apesar disso, os petropolitanos são unânimes em afirmar que até lá muitas coisas estão em jogo para quem sonha em realizar o sonho de 10 entre 10 atletas: o que vestir o uniforme brasileiro para aquele que é o maior evento esportivo do planeta. 

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