• Profissionais do transporte escolar e turístico pedem em carreata ajuda financeira do município

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  • 07/07/2020 08:29

    Profissionais do transporte escolar e turístico da cidade fizeram uma manifestação na tarde desta terça-feira (7) pedindo à Prefeitura auxílio durante o período em que não estão podendo trabalhar. Com as aulas e o serviço turístico suspenso, muitos profissionais estão passando por dificuldades. Cerca de 50 vans e ônibus percorreram o trecho do Cremerie até o centro da cidade com cartazes chamando a atenção da população para o problema.

    “Tentamos pleitear ajuda do governo municipal. Tem várias cidades e estados proporcionando esse tipo de ajuda financeira, como aconteceu em Niterói, que é de onde trouxemos o decreto que foi assinado lá. Os profissionais de Niterói estão recebendo uma ajuda de custo de R$ 500 mensais para ajudar nas necessidades básicas de suas famílias. Aqui passou pelo MP, passou pela Câmara, foi aprovada e já tem dois meses que aguardam resposta do prefeito em relação a isso”, explicou Juliana Moreira, que faz parte do corpo jurídico da Associação de Transporte Escolar e Turismo de Petrópolis. 

    Com cartazes presos aos veículos, os profissionais pediam ajuda ao governo municipal. Juliana explicou boa parte dos profissionais não conseguiu fazer o cadastro no auxílio emergencial, ou não teve o valor aprovado. “E quanto mais o tempo passa, maior a dificuldade desses profissionais em manter as suas famílias. Não é só uma situação de pagar contas e arcar com compromissos, mas até mesmo de colocar um alimento dentro de casa. A situação é crítica”, disse.

    A Prefeitura afirmou, em nota que antes das manifestações que aconteceram nesta terça-feira (7), o governo municipal já mantinha diálogo com a categoria de profissionais de vans escolares e de turismo. Nesta terça-feira, a secretária de Assistência Social, Denise Quintella e o coordenador de Planejamento, Dalmir Caetano, receberam um grupo de representantes da Associação de Transporte Escolar e Turismo de Petrópolis. Na ocasião ficou decidido que os profissionais de ambas as categorias farão cadastro na Secretaria de Assistência Social e serão beneficiados com o auxílio de uma cesta básica para cada família inscrita.

    Ainda segundo a prefeitura, a pauta de reivindicação dos manifestantes inclui a cobrança de um “suposto auxílio emergencial inexistente e uma Indicação Legislativa, aprovada na Câmara Municipal, que não tem força de lei. Nenhuma dessas pautas encontra respaldo jurídico”.

    O município também afirmou que mantém o diálogo com todos os setores e, dentro dos limites possíveis, procura atender as demandas mais urgentes de cada segmento.

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