Petrópolis teve mais contratações em julho, mas número de demissões ainda é superior às admissões

Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pela Secretaria de Trabalho, do Ministério da Economia, apontam uma melhora no número de contratações no mês de julho, comparado aos últimos meses durante a pandemia. No entanto, o número de demissões ainda é superior. Em julho, foram feitas 957 admissões, enquanto o número de demissões foi de 1.166, uma variação de menos 209 vagas formais de trabalho. 

Nos meses de abril a junho, a média geral de contratações estava em 563 ao mês. Já no mês de julho, foram feitas 957 contratações. Alguns setores fecharam com saldo positivo, como é o caso do comércio que, pela primeira vez desde março, registrou mais contratações do que demissões. Foram feitas 366 admissões e 345 demissões, gerando um saldo positivo de 21 vagas. A construção civil também fechou com saldo positivo, com a criação de 33 postos de trabalho. O setor que menos fez contratações e teve o maior número de demissões em julho foi a indústria, que perdeu 165 vagas de trabalho. 

Desde o início da pandemia, o saldo vem sendo negativo para a geração de empregos. Entre março e julho, foram fechados 5.433 vagas formais de trabalho na cidade. O setor que mais sofreu foi o de serviços, foram menos 2.211 vagas. Destes, 1.072 foram em empresas de alimentação e alojamentos. Em seguida foi o comércio, que perdeu 1.592 postos de trabalho, destes 984 são de estabelecimentos de comércio varejista. 

O estado do Rio de Janeiro também fechou julho com saldo negativo, foram 59.029 admissões e 65.687 desligamentos, o que gerou menos 6.658 vagas de trabalho. Em um quadro geral, no país, foi registrada uma melhora. Segundo os dados do Caged, foram criados 131.010 postos de trabalho com carteira assinada. Foram 1.043.650 admissões e 912.640 desligamentos. Essa foi a primeira vez desde fevereiro em que o emprego formal cresceu. No acumulado do ano, no entanto, o mercado de trabalho continua sentindo o impacto da pandemia. De janeiro a julho, foram fechadas 1.092.578 vagas no país, o pior resultado para os sete primeiros meses do ano desde o início da série histórica, em 2010.

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