• Vitória de Lula, mas derrota da esquerda em Petrópolis

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  • 31/10/2022 04:31

    Um dever de casa que a esquerda não fez. No primeiro turno, Bolsonaro teve 55,23% dos votos para a presidência, o que significa 97.310 votos, enquanto Lula ficou na preferência de 33,98% dos eleitores de Petrópolis com 59.874 votos. Ontem, Lula teve 60 milhões de votos e foi eleito presidente. Mas em Petrópolis, a esquerda não conquistou espaço. Aqui, o presidente eleito teve 61.181 votos contra 110.803 de Bolsonaro, crescendo no eleitorado de Petrópolis no segundo turno.

    Peso de Bomtempo e Yuri

    Mas, vamos analisar a votação de Rubens Bomtempo e Yuri Moura. O primeiro, para prefeito, em 2020, recebeu 64.907 votos. E o segundo, eleito deputado estadual – vai tomar posse em fevereiro – teve 25.479 votos. Vamos combinar que tinham potencial para arrumar mais votos para Lula na cidade…

    Nem vermelho, em referência à Lula, nem verde e amarelo, que os bolsonaristas se apropriaram. Ontem, a galera foi votar com camisas com as cores do Flamengo.

    Uniformes

    Ainda falando da ação na justiça movida pelo Ministério Público para obrigar a prefeitura a fornecer uniforme escolar para os mais de 40 mil alunos da rede pública municipal, nas redes sociais todo mundo apoiou. E não é para menos. O que mais tem é aluno sem o uniforme completo ou com camisas e calças bem puidinhas porque os responsáveis não têm condições de comprar novas.

    Jeitinho e boa vontade

    E sempre rola professores e diretores ajudando aos mais pobres a completar os uniformes com doações e até mesmo tirando do próprio bolso. Também é comum ver crianças e adolescentes de chinelo ou com tênis bem ruins nos pés porque não têm outra opção.

    Custo elevado

    E mais, fazendo as contas, um jogo completo de uniforme não sai por menos de R$ 200. Agora imagine isso multiplicado por três, quatro filhos?  E se somar o material escolar? Quanto uma família pobre gastaria?

    Cidade do biscoito

    Depois das farmácias e sapatarias, Petrópolis vai se tornar a cidade das bijuterias e agora, mais recente, dos biscoitos. É loja de biscoito proliferando em todas as partes.

    Também morreu

    Assim como a Comissão de Transparência da Câmara dos Vereadores não tem um relatório das chuvas – porque se a primeira versão foi rejeitada pelos membros e um novo está sendo confeccionado, ainda não se tem um documento oficial – a mesma coisa acontece com a Comissão Especial da Alerj. Quando o assunto chuvas ainda estava fresco fizeram vistoria, audiência pública e anunciaram até uma CPI, ideia de Marcus Vinícius, ex-Neskau.  Depois veio a campanha eleitoral, as eleições e ninguém toca mais no assunto.  Não acompanharam mais os R$ 30 milhões doados pela assembleia a Petrópolis…

    Contagem

    Faltam 52 dias para o verão.

    A gente deixa aqui esse registro de Ana Kutter de um dia típico de Petrópolis: com o céu abrindo depois de uma chuva que deixa esses reflexos nas poças que se formam. Que a gente entre numa era de paz e harmonia com uma chuvinha apenas para refrescar  e que São Pedro de Alcântara nos abençoe.

    Ousadia

    Antigos que somos, a gente tinha dificuldades de entender como duas motos podem bater de frente. Mas, agora observando bem como os motociclistas, em especial os motoboys, trafegam em cima das faixas divisórias das pistas, como por exemplo, na União Indústria, nossa ficha caiu. É imprudência e ousadia. Só não tem mais colisão porque Deus ajuda.

    Sozinhos

    Falando em trânsito, a cidade vem parando todos os dias no horário de pico à tarde. O engarrafamento é em todas as partes. E não se avista um único agente seja da Guarda ou controlador de trânsito nem nos pontos mais críticos. Os motoristas seguem sem qualquer ordenação que pudesse ajudar no fluxo.

    Contatos com a coluna: lespartisans@tribunadepetropolis.com.br

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