• Únicas as razões de viver?

  • Continua após o anúncio
  • Continua após o anúncio
  • 17/03/2017 12:00

    Serão algumas essas razões ou serão as formas de buscarmos, na compreensão e no descortino de objetivos maiores, uma razão para viver, um prelúdio maior que nos possa orientar, apoiar e nos condicionar para que tenhamos a vivência terrena de acordo com a seletividade de nossos carmas e expiações?

    Somos almas faltosas a serem trabalhadas, embora tenhamos a nosso favor a legitimidade de uma obra divina em necessidade de autenticação das mensagens do nosso Mestre Jesus. Somos todos peças fundamentais do viver.

    Quais serão as possíveis razões de um viver? Teremos, necessariamente, que ser humanos para poder viver e arcar com toda a responsabilidade de um circuito de energias a serem trabalhados e exercitados em mundos e esferas, para que as possantes correntes energéticas possam caminhar com probabilidades de se combinarem e se ajustarem? Ou somos, diante das circunstâncias amealhadas por extremas vidas, criaturas em divergências acintosas a buscarem somente um próprio anseio material?

    Talvez, neste ponto, ainda possamos pensar que nós precisamos recompor, materialmente; talvez, o homem somente entenda que seu único papel nesta esfera tão discrepante seja o de usufruir das materialidades ao alcance de suas mãos e aquisições; talvez, a própria estrutura humana não se venha deter em especulações maiores sobre uma outra estrutura, a da parte espiritual, a nossa verdadeira essência a imperar pela eternidade.

    Sim, talvez, muitas e muitas razões obliterem os efeitos mais realísticos e tão necessários para que a criatura possa achar, descobrir um único motivo para crescer e morrer. Talvez, nesta labuta diária, o homem, ou pelo menos alguns, possam já se ter premiado com alguns ajustes, reformas íntimas dentro desta faixa de reparação material e sensorial, alargando-se e doutrinando-se em paralelismo com a existência atual.

    As diversas formas de viver nos demonstram as múltiplas necessidades, as diversidades e autenticidades a serem provadas a cada um de nós. Haverá sempre uma razão maior para esta complementação à essência que nos foi impetrada?

    Assinalaremos em ordens perfeitas as falhas de nossos passados, presentes e futuros ou poderemos rasurá-las e deturpá-las?

    Não, o viver nos exige autenticidade, carinho, atenção e amor.

    Viver é mais do que oportunidade, é bênção a ser atendida, é labor a ser justificado, é reciprocidade de objetivos, de intenções, é travar a luta imensa conosco mesmos, diante do mundo em que se nos apresentam.

    Viver é premiar à entidade de Maior Grandeza com todo o respeito e reverência, através de pensamentos e atitudes verdadeiras.

    As únicas razões de um viver caminham aliadas aos próprios objetivos do ser, as razões divergirão na razão direta de suas necessidades.

    Viver a alçar uma autenticidade que nos possibilite uma imersão maior em nós mesmos. Por isso, aprendamos a viver, a conviver, a viver com amor, com respeito e consideração, com perdão e humildade.

    Viver feliz em cada esfera dependerá de nós mesmos, pois a felicidade estará onde nós mesmos soubermos colocá-la.

    Existirá felicidade num mundo de expiações e provas? Sim, não a plena felicidade, mas a necessária para que nos coordenemos para a ultrapassagem destes estágios tão difíceis e necessários. A vida é a culminância maior de uma criação. Pela vida e com a vida, nos alastramos nas esferas infinitas.

    Diante do mundo espiritual e do mundo terreno, salientamos este plano perfeito de viver. Mesmo que alguém ainda ouse referir-se à vida com desprezo e ódio, mesmo assim, a fé em Deus e em Jesus precisará estar atrelada ao próprio íntimo, para que a desesperança não se torne a habitual companhia e a impenetrável armadura a trazermos à realidade de Espíritos mais deficientes e primários, mas visando sempre a uma plenitude maior de vida.

    Últimas