• Sem usar verbas, prefeitura pede à CEF prorrogação de prazo para asfaltar o Centro Histórico

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  • 25/01/2020 09:30

    Há quase dois anos, a Prefeitura vem prometendo o início da pavimentação de principais ruas do Centro Histórico, entre elas a Monsenhor Bacelar, a Barão do Amazonas e a Rocha Cardoso. A licitação foi realizada em agosto do ano passado, mas até o momento nenhuma movimentação de asfaltamento foi iniciada. O recurso para a obra vem do governo federal e para não perder o dinheiro – cerca de R$ 493 mil -, a Prefeitura solicitou a prorrogação do contrato à Caixa Econômica Federal (CEF).

    O convênio com o Ministério das Cidades (atual Desenvolvimento Regional) foi assinado em 2017 e tinha um prazo até novembro de 2019 para ser concluído. Essa semana, a Prefeitura publicou no Diário Oficial a renovação do contrato com a Caixa Econômica Federal, que tem agora um novo prazo para conclusão: agosto deste ano. 

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    Em nota, a assessoria da CEF informou que o recurso está disponível em conta específica do contrato e para a liberação de saque pelo município, a Prefeitura precisa apresentar o boletim de medição. A Tribuna questionou a Prefeitura sobre o início da obra e os motivos pelo atraso dos trabalhos, mas até o fechamento desta edição não obteve resposta.

    Entre as ruas que receberão o asfaltamento, a Monsenhor Bacelar é uma das que está em pior estado. Com um movimento de 24 mil veículos por dia, entre eles mais de 1,8 mil ônibus, a via é uma das mais importantes do Centro Histórico. A rua se tornou o principal acesso às localidades do Quitandinha, Valparaíso e Alto Independência. 

    De acordo com a Companhia Petropolitana de Trânsito (CPTrans), em horário de pico, a Monsenhor Bacelar recebe até 1,2 mil veículos por hora. Ao longo dos anos, o intenso fluxo de carros, ônibus e caminhões, aliada à falta de manutenção, deixou a rua quase intransitável. Buracos, desníveis e falta de sinalização são alguns dos principais problemas enfrentados por quem precisa trafegar pela via.

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