• Sem rede de drenagem, Rua Prefeito Yedo Fiúza é tomada por lama

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  • 24/01/2020 10:50

    Moradores da Rua Prefeito Yedo Fiúza, no Quarteirão Italiano – Independência, enfrentam há três anos a mesma situação: sempre que chove, um lamaçal toma conta de um trecho de cerca de 80 metros, impedindo o trânsito a pé e dificultando o acesso dos veículos. A rua fica tomada de lama e água e, mesmo depois de dias, ainda podem ser vistos os rastros da lama deixados nas calçadas, rua e muros.

    A falta de soluções para o problema que atinge a rua já havia sido alvo de denúncia em maio do ano passado, mas o lamaçal causado pelas chuvas continua sendo uma preocupação para os moradores. A Associação dos Moradores do Quarteirão Italiano já enviou um pedido de vistoria à Secretaria do Meio Ambiente e à Secretaria de Obras, mas ninguém esteve no local. 

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    “Qualquer chuva, a lama desce pesada. Gostaríamos que fosse feita uma análise no local para saber a causa dessa situação e o que fazer para resolver. Quando cessa a chuva, a lama torna a via intransitável para motoristas e principalmente pedestres”, disse Carlos Vasconcellos, presidente da Associação dos Moradores do Bairro Quarteirão Italiano.

    O local mais prejudicado é próximo ao nº 695, mas em chuvas fortes, o barro chega até o CIEP Santos Dumont, no número 527. Apesar de o problema perdurar há três anos e das reclamações e solicitações feitas pelos moradores, nenhuma solução foi apontada pelas autoridades para amenizar a situação.

    Segundo o morador, o problema é causado porque a calha instalada próximo ao Lar Santa Catarina não dá conta da quantidade de água que, junto ao barro, desce da localidade conhecida como Caminho do Meio, entope os bueiros e transforma a rua em um rio de lama.

    “Já denunciamos o problema causado por construções irregulares que despejam esgoto, água e lama de obras irregulares montanha acima. A Defesa Civil já interditou, mas as pessoas voltaram a ocupar irregularmente as casas e a Secretaria de Obras não faz nada. A situação ficou insustentável após a direção do Lar Santa Catarina construir uma calha no terreno ao lado da instituição para evitar que a água e a lama entrem em seu terreno, mas o problema foi transferido para a via pública”, continuou Carlos.

    Carla Stumpf, coordenadora administrativa do Lar Santa Catarina, relata que depois da última chuva forte, na primeira semana de janeiro, uma equipe da Comdep esteve na rua, mas até hoje os rastros da lama ainda podem ser vistos. Sobre a calha instalada no Lar, ela conta que o problema da água e da lama na rua já existia antes dela e trazia outros riscos, como deslizamentos. 

    “Essa rua sempre encheu, é um problema bem antigo, inclusive as casas que ficam abaixo do nível da rua já foram inundadas várias vezes. A calha apenas escoa a água que antes descia aleatoriamente, o que poderia causar deslizamos, inclusive colocando em risco os assistidos do Lar. Para solucionar esse problema é necessário que haja a captação e o direcionamento da água que vem da rua de cima”, relatou Carla.

    Em nota,  a Prefeitura informou que analisa medidas para drenagem no local. 

    Em frente à escola, um buraco também preocupa os moradores

    Há duas semanas das aulas escolares iniciarem, um buraco em frente ao ponto de ônibus e ao CIEP Santos Dumont, causa apreensão aos moradores há, pelo menos, dois meses.

    “Os buracos são sempre um transtorno, temos que ficar desviando. Qualquer chuvinha e os buracos voltam a aparecer, e o risco de acidente aumenta porque no bairro tem alunos de autoescola, mas o problema de buracos está em toda a cidade. A qualidade do recapeamento é péssima. Tem esse na Yedo, mas outras ruas do bairro também estão cheias de crateras. Já pedimos a Prefeitura, mas nada”, relatou o presidente da Associação do bairro.

    Questionada sobre a situação a prefeitura informou que a Secretaria de Obras vai vistoriar o local para identificar o problema e providenciar os reparos necessários.

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