Reconstrução da cidade já soma R$ 922 milhões
Com o último aporte do governo federal para Petrópolis, este mês a União completa R$ 27 milhões enviados à cidade. É pouco comparado aos R$ 707 milhões colocados pelo Estado (R$ 500 milhões em obras e R$ 207 milhões em financiamento para empresas), mas ajuda muito a engrossar essa soma, que tem ainda R$ 30 milhões da Assembleia Legislativa e R$ 280 mil de doações de pessoas físicas e empresas. A conta inclui ainda os R$ 18 milhões que serão usados pelo Instituto Estadual do Ambiente na limpeza dos rios. E têm ainda os R$ 100 milhões de empréstimos que a Prefeitura tomou com a Caixa Econômica. A prefeitura também teria aplicado R$ 43 milhões de recursos próprios. Somando tudo já dá R$ 922 milhões que é quase o orçamento inteiro da cidade este ano que é de R$ 1,1 bilhão.
Estimativa subestimada
Logo após a tragédia, o prefeito Rubens Bomtempo estimava que a reconstrução ficaria em R$ 500 milhões. Ultrapassando os R$ 900 milhões já garantidos e observando o tanto que ainda precisa ser feito, esta estimativa feita no calor do momento foi subestimada.
Estado de calamidade vai até o dia 20
A gente falou aqui que Petrópolis dispõe de R$ 922 milhões para a reconstrução da cidade. E a gente lembra que falta pouco mais de 15 dias para terminar o estado de calamidade pública que termina dia 20 de setembro. No dia 1º de agosto, a prefeitura publicou em edição do Diário oficial, decreto alterando o marco temporal que estabelece o estado de calamidade pública em razão das chuvas em Petrópolis. Assim, ao invés de 15 de fevereiro, a data inicial do estado de calamidade pública passa a ser o dia 20 de março, episódio da segunda chuva.
Pouca verba frente à destruição
Então, nestes 180 dias a prefeitura pode fazer contratação emergencial e também solicitar verbas ao governo federal. Então é a hora de colocar todos os projetos na mão dos ministros (e colocar pressão) e mostrar as necessidades de Petrópolis porque, afinal, a União enviou até agora R$ 37 milhões.
Prefeitura fará leilão de bens
A prefeitura de Petrópolis abriu credenciamento para a escolha de um leiloeiro oficial. A ideia é colocar à venda bens móveis como equipamentos obsoletos e veículos. Pelo menos resolve um dos problemas que é não se desfazer dos carros e caminhões que viram sucatão e são levados para o aterro de Pedro do Rio.
Tudo igual
Pessoal da CPTrans nos puxou as orelhas. Sete cabeças indicadas pelo ex-presidente Jamil Sabrá, afastado pela justiça sob suspeita de superfaturamento de contrato, também dançaram. O problema são os substitutos. Funcionários dizem que trocaram seis por meia dúzia.
Ponto biométrico
Não vai ter choro nem vela. O Serviço Autônomo do Hospital Alcides Carneiro, o Sehac, que administra também as UPAs, abriu licitação para empresa especializada no serviço de ponto biométrico para as unidades, um dos controles de gestão mais odiado pelos empregados.
Xiiiiii!
Olha, a cada eleição fica mais difícil a vida dos candidatos. Imagine que não dá mais para fazer a multiplicação do candidato com carros de som circulando simultaneamente em várias cidades. A lei só permite agora um carro de som e o candidato tem que estar dentro dele.
Situação pior
Se tá ruim para nós que só assistimos os candidatos pela tevê e redes sociais imagina para os funcionários das padarias da cidade que estão vendo ao vivo todo santo dia um candidato?
E a Medalha Imperial?
Tá fazendo um ano agora em setembro que o então prefeito interino Hingo Hammes instituiu, por decreto, a Medalha Imperial. A condecoração vai ser dada “a cidadãos brasileiros que pelas suas virtudes e mérito excepcional, se tenham tornado merecedores desta distinção por atos de excepcional relevância”. Quando é que vai rolar a premiação? A gente quer se inscrever.
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