• Quarentena x Ansiedade: aposta é em técnicas de estímulo cognitivo

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  • 21/04/2020 10:25

    O isolamento social tem sido um grande desafio para a maior parte das pessoas. Tentar manter uma rotina com as atividades habituais é fundamental para ajudar a superar a ansiedade e sentimentos negativos que possam surgir, especialmente em crianças e idosos. Com as atividades presenciais suspensas, alguns profissionais adotaram técnicas online também para terapias de estimulação cognitivas. 

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    As atividades ajudam a estimular o aprendizado e também o vínculo familiar. Gisele Novaes que é escritora e neuropsicopedagoga, explica que assim como nas aulas presenciais as terapias seguem um planejamento pontual e emergencial para as necessidades dos alunos. Especialmente neste contexto de isolamento social para que tanto a criança ou o adulto idoso possam ter o melhor aproveitamento. 

    “A maioria dos alunos têm questões cognitivas que precisam de constante estimulação. E buscamos por um uso funcional e tecnólogo adequado, personalizado  para obter melhor qualidade de vida, e estar efetivamente inserido no universo digital”, explica.

    Nas terapias de estimulação cognitivas são desenvolvidas atividades para estímulo das funções mentais como memória e linguagem, e ajuda na reabilitação e desenvolvimento de habilidades gerais. “As oficinas funcionam para que as pessoas não percam o ritmo do que vem sendo desenvolvido. A rotina da pessoa se torna organizada, e o gerenciamento do tempo ganha qualidade garantindo assim a redução da ansiedade, a melhoria do humor, enfim, promovendo melhor qualidade de vida neste período conturbado”, disse. 

    A pedagoga Arianne Peres, que também teve que adotar a plataforma online para dar continuidade a curso de avaliação de aprendizagem vê o método online como uma boa oportunidade de adaptação aos novos meios para atender todos os perfis de alunos. “Para a área da educação, buscar novos meios de aprendizagem é uma maneira de colocar em prática o que aprendemos e usar a tecnologia a favor da educação”, disse.

    O público incluiu crianças a partir dos 7 anos a pessoas na melhor idade, para pessoas com dificuldades de aprendizagem ou alguma deficiência. “Os atendimentos são na melhor plataforma escolhida entre a professora de informática em consenso com a família e a demanda da escola. Supervisionando pesquisas as atividades que estão sendo enviadas pela escola. Os atendimentos individuais acontecem, geralmente por vídeo chamada”, explica Gisele. 

    Além do estímulo aos alunos, no perfil do curso Labec (Laboratório de Estimulação Cognitiva) no youtube a Gisele e outros professores dão dicas gratuitas de atividades que podem ser feitas em casa, para o fortalecimento do vínculo familiar.

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