Na tarde deste sábado (27), profissionais da educação fizeram uma manifestação cobrando o dissídio da categoria. A concentração começou na Praça Dom Pedro e os manifestantes percorreram as ruas do Centro Histórico, passando pela Catedral e parando na sede da Prefeitura de Petrópolis, na Avenida Koeller. É a segunda vez nesta semana que os profissionais se unem para cobrar o reajuste salarial da classe.
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Na última reunião do Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe) com a Prefeitura, o percentual do reajuste ainda não tinha sido definido, mas foi acordado que a divulgação oficial do reajuste aconteceria no dia 20 de agosto, o que não aconteceu. O pedido da classe foi de um percentual de 20%, que equivale ao período que a categoria está sem o aumento em Petrópolis.
O coordenador-geral do Sepe, Daniel Salomão afirmou que as reinvindicações principais, hoje, eram o dissídio e o vale-alimentação: “Em 2019 tivemos o último percentual de dissídio incorporado aos vencimentos dos servidores, com 4,3%. Da metade de 2019 para cá, não tivemos dissídio, o que gera o montante de 20% de perda de poder aquisitivo para a categoria. O que estamos cobrando não é um aumento, mas sim, uma recomposição salarial, por conta das perdas que tivemos nos últimos anos”, conta Daniel.
“O mês para negociações é julho e a data base para a incorporação do percentual do dissídio nos vencimentos é o último dia de julho, ou seja, o cronograma não foi cumprido, nenhum percentual foi incorporado, e, até agora, não tivemos nenhum retorno da Prefeitura”, conclui o coordenador-geral do Sepe.
A Tribuna de Petrópolis entrou em contato com a Prefeitura, mas não obteve respostas até o momento de publicação desta matéria.