• Profissionais da Educação cobram reajuste salarial da categoria

  • Continua após o anúncio
  • Continua após o anúncio
  • 24/08/2022 18:11
    Por Helen Salgado

    Nesta terça-feira (23), profissionais da educação fizeram uma manifestação em frente à sede da Prefeitura e no plenário da Câmara Municipal cobrando o percentual de reajuste salarial da classe. Segundo o coordenador geral do Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe), Daniel Salomão, em julho – mês que ocorrem os dissídios e outras negociações – não foi divulgado percentual e nenhuma data provável.

    O Sepe se reuniu com a Prefeitura e foi passado que o percentual não havia sido definido ainda. No entanto, de acordo com o sindicato, na reunião, foi afirmado que já havia uma data para divulgação oficial deste percentual, que seria 20 de agosto. “Essa divulgação não aconteceu. Infelizmente, não tivemos nenhum retorno conclusivo da Prefeitura”, diz o coordenador.

    De acordo com Sindicato, foi pedido reajuste de 20% referente ao período que a categoria está passando em Petrópolis sem o aumento. O Sindicato aguarda agora a contraproposta do Governo.

    Na sessão ordinária realizada na Câmara dos Vereadores nesta terça-feira (24), vereadores apoiaram o Sindicato em relação ao dissídio. A vereadora Gilda Beatriz (PSD) mostrou apoio ao Sindicato parabenizando-os por estarem na Câmara reivindicando algo que é direito dos servidores. “É muito triste vocês terem que estar sempre vindo aqui reivindicar o que é justo porque os prefeitos que entram, não conseguem ver que é direito. A gente está numa inflação exorbitante, tudo caro e vocês precisam do valor que é o dissídio, que é de vocês e o prefeito não se posiciona”, conclui a vereadora.

    “Considero um enorme contrassenso o município anunciar a realização de concurso público para Educação e não discutir com a categoria o dissídio coletivo. É um direito destes profissionais”, disse o vereador Fred Procópio (PL).

    O vereador Ronaldo Ramos (PSB) informou à categoria presente na sessão que, em conversa com Bomtempo, o prefeito afirmou que está estudando a questão do dissídio com responsabilidade. Segundo ele, o prefeito disse que está trabalhando nesse sentido e que mesmo que seja feito o retroativo, Bomtempo afirmou que não será zero.

    Após a publicação da matéria a Prefeitura respondeu à Tribuna e informou que “houve um grande impacto financeiro nos cofres municipais após as chuvas de fevereiro e março, e que está fazendo estudos para garantir a concessão e manutenção do dissídio para os servidores”. 

    A Prefeitura informou ainda que “pagou dois abonos para os servidores da Educação (referentes ao rateio do superávit do Fundeb). O primeiro foi pago no dia 30 de dezembro e o segundo no mês de abril (representando um décimo quarto salário para os profissionais da Educação)”.

    *Matéria atualizada às 19h36 para inclusão do posicionamento da Prefeitura.

    Últimas