• Prefeito diz que ainda não pode flexibilizar reabertura do comércio

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  • 21/04/2020 08:00

    O prefeito Bernardo Rossi disse em entrevista à Tribuna na manhã desta segunda-feira (20), que, no momento, não pode autorizar a flexibilização da reabertura do comércio na cidade. Segundo ele, as medidas de restrições se mantêm até o dia 30 e um estudo está sendo feito para avaliar como será a volta das atividades. Há quase um mês, todo o comércio da cidade, incluindo o de rua, está proibido de funcionar devido a pandemia do Covid-19.

    O pedido de flexibilização da abertura das lojas na cidade foi feito esta semana pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Petrópolis (CDL), que enviou uma carta para o prefeito.  Na carta, a CDL Petrópolis sugere a inclusão, nas regras para a abertura do comércio, a adoção de horários diferenciados para abertura das lojas, além daquelas determinações das autoridades de saúde para proteção dos consumidores, tais como a disponibilização de álcool em gel e o controle da entrada de clientes nas lojas, a fim de evitar aglomerações.

    “Não podemos ser otimistas e nem pessimistas em relação à abertura do comércio. Tudo está sendo feito com base nos números e ações da Secretaria de Saúde e seguindo também as determinações do Governo do Estado e do Ministério da Saúde”, disse o prefeito. “Estamos estudando como será essa volta do comércio e de outras atividades. Quais serão os protocolos adotados, os horários de funcionamento e como se dará o atendimento ao público. Mas, por enquanto, os decretos de restrições se mantêm até o dia 30”, frisou Bernardo Rossi.

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    Para o presidente da CDL Petrópolis, Luiz Felipe Caetano da Silva e Souza, os lojistas estão conscientes da gravidade que representa a pandemia de Covid 19, mas também, afirma ele, não se pode deixar de lado os riscos que correm as pessoas por conta de uma grave crise econômica.

    “Nós sabemos da importância do isolamento social, mas pedimos bom senso. Nos comprometemos a cumprir todas as exigências das autoridades de saúde, mas estamos muito preocupados com as dificuldades dos nossos colaboradores, ameaçados de perderem seus empregos, e dos empresários que enfrentam enormes dificuldades para honrar seus compromissos com aluguéis, fornecedores, impostos, contas de luz e telefonia e, como a maioria dos lojistas é composta por pequenos e micro empresários, eles também precisam das lojas abertas para auferirem renda, sua única renda para sobreviver”, explica Luiz Felipe.

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