• Petrópolis teve aumento de 864,2% nos casos de dengue em 2023

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  • 29/jan 08:00
    Por Maria Julia Souza

    Os casos de dengue têm aumentado em diversas regiões do Brasil, com o Rio de Janeiro registrando tendência de alta na estatística, apresentando números acima da média histórica para o início do ano. Em Petrópolis, segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde, a cidade registrou, até o momento, 40 casos confirmados da doença.

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    De acordo com a pasta, foram registrados 135 casos no ano passado, seguindo a tendência do aumento de registros no Estado do Rio de Janeiro. O número é 864,29% maior em comparação a 2022, quando foram 14 casos de dengue no município.

    Segundo o último Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), realizado este mês em Petrópolis, o índice se manteve abaixo de 1%, atingindo 0,78%, conforme preconizado pelo Ministério da Saúde. Das 7.965 casas vistoriadas, 59 tiveram resultado positivo. Desde a última quinta-feira (18), a Coordenadoria de Vigilância Ambiental vem retornando a estas residências para orientar os proprietários sobre os cuidados a serem tomados. 

    A pasta informou ainda que as equipes de Combate às Endemias estão focando nas áreas onde há imóveis positivos, conforme o último LIRAa. 

    Números no estado

    Segundo a Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ), neste ano, até o dia 23 de janeiro, foram registrados 9.963 casos prováveis de dengue em todo o estado; 587% a mais do que o registrado no mesmo período de 2023.

    Já no ano passado, o estado teve 52.233 casos e 28 mortes provocadas pela doença; 353% a mais do que em 2022, quando foram registrados 11.432 casos e 16 óbitos.

    Prevenção

    O controle do vetor Aedes aegypti é a melhor forma de prevenir a dengue e outras arboviroses urbanas, como Chikungunya e Zika, seja pelo manejo integrado de vetores ou pela atuação da população, eliminando os focos do mosquito em seus domicílios e quaisquer outros espaços de vivência, como o local de trabalho, igrejas, centros espíritas e escolas.

    Deve-se reduzir a infestação de mosquitos por meio da eliminação de criadouros, sempre que possível, ou manter os reservatórios e qualquer local que possa acumular água totalmente cobertos com telas, capas e tampas, impedindo depósito de ovos do mosquito. Medidas de proteção individual para evitar picadas do Aedes aegypti devem ser adotadas por viajantes e residentes em áreas de transmissão.

    A proteção contra as picadas do mosquito é necessária principalmente durante o dia, já que é o período em que ele mais “atua”. Os horários com maior incidência de transmissores ocorre entre 6h e 10h, e 16h e 20h.

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