• Palmeiras joga na Bolívia por classificação antecipada às oitavas da Libertadores

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  • 03/05/2022 07:00
    Por Ricardo Magatti / Estadão

    Dono de uma série de recordes na Libertadores, como a maior invencibilidade como visitante e o time brasileiro que mais vezes venceu na história do torneio, o Palmeiras joga nesta terça-feira, às 21h30 (de Brasília), com o pensamento de garantir sua classificação antecipada às oitavas de final. Precisa apenas derrotar o frágil Independiente Petrolero, em Sucre, cidade boliviana que fica a 2.800 metros acima do nível do mar.

    Líder do Grupo A, com campanha perfeita, isto é, três vitórias em três partidas, o Palmeiras avançará ao mata-mata da Libertadores pela sexta vez consecutiva caso ganhe do rival boliviano, lanterna da chave, com somente um ponto. Se empatar, torce para não haver vencedor em Deportivo Táchira x Emelec, também nesta terça, mas mais cedo, às 19h15, na Venezuela.

    Quase classificada, a equipe de Abel Ferreira também está de olho em assegurar a melhor campanha geral da fase de grupos, que lhe dá o direito de decidir em casa até a semifinal. A decisão é disputada em campo neutro e jogo único. Neste ano, será em Guayaquil, no Equador.

    Foi sobre o Petrolero que, há menos de um mês, o Palmeiras aplicou sua maior goleada na história da Libertadores: 8 a 1 com show de Rafael Navarro, autor de quatro gols, e Raphael Veiga, que foi às redes com duas pinturas. O jogo em Sucre também é oportunidade para o atual campeão continental ampliar sua série invicta de 17 partidas seguidas sem ser derrotado como visitante na competição.

    O time alviverde é, portanto, favorito contra o adversário que tem o ex-palmeirense Cristaldo no ataque. No entanto, é provável que encontre mais dificuldades diante do rival da Bolívia em razão da incômoda altitude que enfrentará no Estádio Olímpico Patria, em Sucre. Para se adaptar à condição climática, a delegação viajou no domingo para Sucre, onde fez um treinamento antes do jogo.

    A sequência desgastante de partidas faz a comissão técnica promover um rodízio no time titular. Isso se repetirá na Bolívia. Jogarão os que estão menos cansados. Nos três duelos que fez na Libertadores, a equipe atuou com mais reservas do que titulares. Como a situação é confortável na competição, Abel pode continuar preservando atletas importantes.

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