• Iluminação pública: prefeitura e Enel dividem responsabilidades

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  • 27/03/2023 03:27

    E tanto se fala nos maus feitos da Enel no abastecimento de energia elétrica – tem pedido de CPI feito pelos deputados estaduais – mas a prefeitura também tem sua parcela na iluminação pública. A arrecadação do município com a contribuição de iluminação pública (CIP) em é algo de R$ 35 milhões por ano. Este dinheiro deve servir para a manutenção dos 41 mil pontos de luz, mais a modernização e também ampliação. Porém, a terceirização do serviço fica em torno de R$ 4,5 milhões anuais pagos a uma empresa. O que é feito com o restante da arrecadação?

    Não deu em nada

    E a audiência pública convocada pela Câmara dos Vereadores para analisar os desserviços da Enel resultou em… nada!  Vereadores pediram mais dados sobre as operações da empresa na cidade e ainda as ações emergências e a Enel se comprometeu a apresentar em 20 dias. Nem para tocar no valor da tarifa.

    CPI em Brasília

    Vamos aguardar a CPI da Câmara dos Deputados que já tomou como base para pedir a abertura da comissão parlamentar de inquérito aumento acumulado de 1995 a 2020, com tarifa média residencial majorada em 55% e a industrial em 134%. Esses reajustes colocam em xeque a alegação da empresa que teve lucros reduzidos.  

    Central de denúncias

    A gente ainda tem dúvidas sobre se dá tempo de mudar alguma coisa porque o contrato de concessão do serviço encerra em dezembro de 2026… Mas, resta a esperança. Depois de audiência realizada na Agência Nacional de Energia Elétrica será criada uma central de denúncias contra a Enel, que será disponibilizado até o fim do mês pelo WhatsApp e também nas redes sociais. Talvez inspire nossos vereadores.

    A I Jornada da Virada Climática realizada pelo Centro Universitário Arthur Sá Earp Neto/Faculdade de Medicina de Petrópolis foi considerada um sucesso. O evento encerrado na semana passada discutiu propostas de ações a serem implementadas no município para mitigar riscos em situações de enchente. Aqui, Maria Isabel de Sá Earp de Resende Chaves, diretora geral UNIFASE/FMP, e os idealizadores da Jornada da Virada Climática, Ricardo Tammela e Paulo Sá, com equipe organizadora do evento e alunos do Colégio Bom Jesus que prestigiaram a Jornada.

    É de lascar

    Depois que a gente falou aqui da saída de Marcelo Soares da secretaria de Desenvolvimento Econômico, onde estaria sendo cobrado por resultados (leia-se atração de empresas), mas sem apoio para executar a missão, a prefeitura correu para distribuir uma material à imprensa enaltecendo a si própria no apoio a segmentos industriais. E, de exemplo, usou o caso de transporte de caldeiras da Alfa Laval, antiga Aalborgh. São aqueles equipamentos  gigantescos e, desta vez, seriam levados para São Paulo e Pernambuco. Para que as carretas acessassem a BR-040 a prefeitura podou árvores no caminho e a CPTrans organizou o trânsito. Isso. Só isso de exemplo de apoio às indústrias.

    Só pra saber

    Um atento leitor da coluna lembrou bem: a prefeitura colocou placas anunciando (como manda o Conselho Nacional de Trânsito) que as câmeras de monitoramento vão também multar irregularidades de trânsito. Ou seja, tem placa e estacionou em fila dupla, por exemplo, já pode ser multado pelas câmeras. Mas, aí rola a dúvida: também será assim naquelas conhecidas ruas como Ipiranga e Imperatriz onde há muitas escolas e a parada irregular come solta atravancando todo o trânsito? Ou essas ficaram de fora?

    Essa, não!

    Ah, não, gente! Depois dos coletes – que mandaram fazer com nosso dinheiro, custo de R$ 6 mil – os vereadores andam ‘fiscalizando’ obras de capacete, mesmo as que estão praticamente prontas e nem oferecem risco nem de entrar um cisco no olho.

    Moradores da Rua Duarte da Silveira pediram para a gente deixar assinalado: a obra de contenção de encostas neste trecho é bem- vinda. Mas, eles estão de olho se vai ser refeita calçada. Se não for vão dedurar aqui para a gente.

    Haja competição!

    É praxe e também um incentivo muito grande, aos estudantes principalmente, receber uma medalha em uma competição. Mas, quando assim junta tudo em uma única compra dá um volume que chama a atenção. A prefeitura está  fazendo registro de preços para comprar até R$ 16,520 medalhas, custo estimado de R$ 638 mil, pelo período de um ano.

    2024 é logo ali

    E o Conselho Municipal de Políticas sobre Drogas se reuniu dia 15 para, entre outros assuntos, falar da “Construção do Plano de Trabalho da Gestão 2022-2024”. Não tá meio atrasado isso, não, gente?

    Contatos com a coluna: lespartisans@tribunadepetropolis.com.br

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