• Estagiários da Educação voltam a relatar atrasos nos pagamentos

  • Continua após o anúncio
  • Continua após o anúncio
  • Atrasos são relatados pelos estudantes desde o ano passado

    16/abr 17:34
    Por Maria Julia Souza

    Estagiários da Secretaria de Educação de Petrópolis voltaram a relatar atrasos no pagamento das passagens e dos salários. O atraso dos vencimentos vem sendo relatado pelos estudantes desde o ano passado, já que segundo o contrato, os valores deveriam ser depositados no quinto dia útil do mês, o que não tem ocorrido.

    Em resposta à equipe da Tribuna, a Prefeitura informou que os repasses foram realizados nesta terça-feira (16). No entanto, a grande maioria dos estagiários não havia recebido os pagamentos até a publicação da matéria. Questionado sobre o motivo do atraso, o Governo Municipal não respondeu.

    Leia Também: Prefeitura deixa estagiários da Educação sem passagens e sem salário

    De acordo com uma estagiária, ao entrar em contato para saber quando o pagamento será realizado, é informada que não há previsão.

    “No início, diziam que iríamos receber no quinto dia útil, mas desde o final do ano passado eles estão pagando muito atrasado. Já está quase no dia 20 e nada deles pagarem. Estamos quase trabalhando dois meses para receber um”, relatou.

    Outra estagiária relatou que começou a trabalhar no final de fevereiro, mas até o momento, não recebeu nenhum vencimento.

    “Eu comecei a trabalhar no final de fevereiro e ainda não recebi nem os dias de fevereiro. As escolas esperam o repasse da Prefeitura e quando ligam para lá, falam que não sabem com quem falar. Quando finalmente te mandam para algum lugar, falam que não tem previsão”, contou.

    Além disso, devido ao atraso no pagamento das passagens, muitos estagiários precisam desembolsar o valor do seu próprio bolso para conseguirem chegar às escolas ou acabam indo a pé. Já outros não conseguem ir para o trabalho sem o repasse.

    “Mês passado foi pago no dia 19. Isso é um absurdo com a gente! Porque se faltamos, nossos alunos são prejudicados. Estagiários cuidam de alunos com inclusão. Eu, por exemplo, não tenho como ir trabalhar até ser paga, porque não tenho mais de onde tirar dinheiro da passagem”, relatou uma das estudantes que entraram em contato com a Tribuna.

    “Tem gente indo a pé para faculdade, para usar a passagem para ir para o trabalho”, disse outra estagiária.

    Últimas