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  • 18/10/2023 04:18

    Uma empresa deficitária que se emburaca a cada ano de forma ainda pior. A Comdep, que também absorveu autarquias encerradas como a Fundação de Cultura, tem hoje dividas de R$ 320 milhões, de acordo com o mais recente balanço da empresa que tem a prefeitura como acionista majoritário.

    Prejuízo em 2022 e aumento das dívidas

    No ano passado, o prejuízo contábil foi de R$ 79.694.301, o que significa que a empresa terminou o ano com um déficit de quase R$ 80 milhões de reais. Ela gastou mais do que ganhou, o que é uma situação financeira frágil. Isso agravou ainda o passivo a descoberto, que é a soma das dívidas. Entre o que deve a fornecedores ou credores, a Comdep soma R$ 320.418.024 em dívidas.

    Dívidas se acumulam

    De acordo com o balanço, o prejuízo contábil de 2023 alcançou R$ 79.694.301, mas uma parte desse prejuízo, no valor de R$ 42.584.367, é resultado da atualização passiva de dívidas relacionadas a impostos e contribuições federais acumuladas ao longo de suas operações. Ou seja, as dívidas que se acumulam ano após ano.

    Na conta da chuva

    Se considerássemos a exclusão dessa atualização, a empresa teria tido um prejuízo operacional de R$ 37.109.934. Isso significa que, após descontar todas as despesas e custos de suas receitas, a empresa teve uma perda operacional de aproximadamente R$ 37 milhões no período em questão. Porém, a Comdep credita às chuvas de 2022 boa parte desse prejuízo. Segundo a empresa, os custos emergenciais somaram R$ 34.051.889  referentes aos desembolsos efetuados pela Companhia, na contratação de serviços, locação de equipamentos e contratação de mão de obra emergencial. E ainda ‘sobram’ R$ 3 milhões de prejuízos que não ficam claros.

    Coloca na pauta

    Taí uma pergunta que nossos vereadores, pagos para fiscalizar a prefeitura, deveriam fazer: quanto recebemos de ajuda de outras esferas governamentais e quanto de dinheiro foi usado para o emergencial que a Comdep executou?

    A arquiteta Dora Alcântara, 92 anos, nesta foto recebendo o Colar do Instituto dos Arquitetos do Brasil,  é presença no seminário “Petrópolis, Memória e Patrimônio”. Dora, considerada  guardiã do Patrimônio Histórico Brasileiro, premiada no Brasil e no mundo, foi atuante em Petrópolis na década de 1980 no processo de ampliação de tombamentos do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Ela será homenageada no sábado às 17h, na Casa Claudio de Souza.

    Prenúncio

    O temporal da madrugada de ontem deu o tom do verão que se avizinha. E é preocupante pelo volume de água em curto período de tempo. E a gente fala isso questionando os vereadores, que são os agentes de fiscalização do governo, sobre como está o funcionamento do sistemas de alerta e evacuação, por exemplo.

    Devia ter começado antes

    Os vereadores têm visitado os pontos de apoio, mas o trabalho ainda precisa ser acelerado. Dos 66 existentes, eles estiveram em nove. E o que eles têm verificado de necessidade de adaptação como acessibilidade fica pronto para este verão ou só pra o próximo?

    Contagem

    E Petrópolis está há 160 dias sem os 100% da frota de ônibus nas ruas depois do incêndio na garagem das empresas.

    Em suspenso

    O secretário de Administração, Ramon Mello, autorizou (com direito à repercutida dancinha do TikTok) a tão falada convocação de mais 519 aprovados no concurso da Educação há mais de uma semana. E até o presente momento, nada publicação. E veja que estamos desde o dia 06 sem uma nova edição do Diário Oficial. Pessoal tá cobrando.

    No dia 27, o Museu Imperial promoverá o curso “Introdução à Memória e à Identidade Institucional”, das 10h às 16h, na Sala de Exposições do Pavilhão de Viaturas.   O curso será ministrado por Fabiano Cataldo de Azevedo, doutor em História (UERJ), mestre em Memória Social (UNIRIO) e bacharel em Biblioteconomia (UNIRIO) e integrante da Área de Pesquisa do Museu Imperial.   

    Covid em alta

    Os testes positivos para o coronavírus mais que dobraram de agosto para setembro de 2023 no país. Em agosto, foram realizados 26.530 testes de Covid-19, com uma taxa de positividade de 11%. Em setembro, esses números saltaram para 45.957, registrando uma taxa de positividade de 23%. Esses índices representam um aumento significativo de 73,2% no número de exames e um aumento de 12 pontos percentuais na taxa de positividade. Esses dados alarmantes foram divulgados pela Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed). E a gente não vê retomada da campanha de sensibilização pela vacinação no estado do Rio, um dos locais com maior incidência. A falta de retorno para as doses de reforço seria o motivo da alta.

    Contatos com a coluna: lespartisans@tribunadepetropolis.com.br

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