• Começam a chegar máquinas para obras emergenciais no túnel extravasor do Rio Palatinato

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  • 17/01/2020 19:41

    O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) iniciou ontem (17), as obras emergenciais no túnel extravasor do Rio Palatinato. As intervenções começaram na chamada rua do túnel, no Quissamã, onde duas crateras se abriram no início do mês após um temporal. Na parte da manhã as máquinas que serão usadas nos reparos estavam sendo instaladas.

    “Esperamos que a chuva dê uma trégua para que as obras aconteçam rápido”, disse o morador Nilton Gomes, 72 anos. A casa dele foi uma das interditadas pela Defesa Civil (DC) e fica bem em cima do extravasor. No dia dois de janeiro, após o temporal, uma cratera se abriu embaixo da garagem do imóvel revelando toda a estrutura do túnel.

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    Mais de 15 dias depois da chuva, o buraco continua aumentando e escavando por baixo das residências.  São pelos três imóveis em risco. “Na segunda-feira, depois de outro temporal a terra cedeu do outro lado. Cada dia vai descendo um pouco”, disse o morador. A Defesa Civil interditou toda a área e desde janeiro apenas veículos leves são permitidos trafegar.

    O outro buraco que também preocupa os moradores fica a poucos metros do início da rua. Ali também a terra e o asfalto estão cedendo mais a cada dia e parte da estrutura do túnel extravasor já pode ser vista. O Inea não informou quanto tempo devem durar as intervenções e nem o que será feito nos dois pontos onde existem as crateras.

    A construção do túnel extravasor foi concluída na década de 70. Ele atravessa três localidades: Centro, Quissamã e Itamarati e foi construído para desviar as águas do Rio Palatinato, evitando o encontro com as águas do Rio Quitandinha, causadora de enchentes na região central da cidade. Com mais de três mil metros de comprimento, seguindo da Rua Souza Franco até a Rua Pedro Elmer, no Itamarati, o túnel apresenta problemas estruturais. Ao longo da sua extensão é possível ver o desgaste da estrutura e na entrada do extravasor, no Centro, há, pelo menos seis anos, uma parte do túnel cedeu.

    No ano passado, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) concluiu a licitação para a contratação da empresa que vai elaborar os projetos básicos e executivos para a revitalização do túnel extravasor. O pregão aconteceu no dia 29 de agosto e a empresa tem 16 meses para entregar os projetos.

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