• Brasil ultrapassa 29 GW de potência instalada em energia solar

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  • 12/05/2023 10:55
    Por Denise Luna / Estadão

    O Brasil acaba de ultrapassar a marca de 29 gigawatts (GW) de potência instalada da fonte solar fotovoltaica, somando as usinas de grande porte e os sistemas de geração própria de energia em telhados, fachadas e pequenos terrenos, o equivalente a 13,1% da matriz elétrica do País, informou nesta sexta-feira, 12, a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).

    Desde julho do ano passado, a fonte solar – segunda maior do País em potência instalada, perdendo apenas para as hidrelétricas -, têm crescido, em média, 1 GW por mês. Em julho do ano passado a potência instalada era de 16,4 GW. O crescimento vem sendo puxado pela geração distribuída (GD), que soma 20,5 GW de potência instalada, decorrente de R$ 101,7 bilhões em investimentos.

    Já os grandes parques solares (geração centralizada) somam 8,5 GW de potência instalada, fruto de R$ 42,2 bilhões em novos investimentos.

    De acordo com a entidade, desde 2012, a fonte solar já trouxe ao Brasil cerca de R$ 143,9 bilhões em novos investimentos, mais de R$ 42,8 bilhões em arrecadação aos cofres públicos e gerou mais de 870 mil empregos acumulados.

    Além disso, o aumento da energia solar também já evitou a emissão de 36,8 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade, informa a Absolar.

    Para o presidente do Conselho de Administração da Absolar, Ronaldo Koloszuk, o crescimento acelerado da energia solar é tendência mundial e fortalece a vocação do País para produção de hidrogênio verde. “O Brasil possui um dos melhores recursos solares do planeta, o que abre uma enorme possibilidade para a produção do hidrogênio verde (H2V) mais barato do mundo e o desenvolvimento de novas tecnologias sinérgicas, como o armazenamento de energia e os veículos elétricos”, diz.

    Ele informa que segundo estudo da consultoria Mckinsey o Brasil poderá ter uma nova matriz elétrica inteira até 2040 destinada à produção do H2V.

    Para tanto, o País deverá receber cerca de US$ 200 bilhões em investimentos no período, como geração de eletricidade, linhas de transmissão, unidades fabris do combustível e estruturas associadas, incluindo terminais portuários, dutos, armazenagem, explica.

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