• Boletins covid registram mortes após menos tempo de internação

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  • 24/04/2021 02:00

    Você conferiu aqui nas páginas de Cidade da Tribuna pessoas relatando dificuldades no atendimento nas UPAs. O resultado da deficiência pode estar associado a óbitos em curto espaço de tempo em Petrópolis. Antes, as pessoas ficavam 20, 30 dias e até mais internadas em UTIs. Hoje, acompanhando os boletins diários emitidos pela prefeitura vemos que agora as internações são mais breves antes dos óbitos.  Seria o reflexo de não conseguirem um atendimento logo nos primeiros sintomas e ficarem em casa até piorar muito e serem internados?  Além da imprensa que recebe relatos, os vereadores também vêm se pronunciando sobre isso, mas apenas falar não vai resolver.

    Mortes

    Na relação de óbitos de segunda-feira, duas mortes foram de pessoas que faleceram menos de 24 horas após darem entrada na UPA de Cascatinha. No boletim de terça-feira há registros de pessoas que faleceram depois de três ou cinco dias internadas apenas. As pessoas estão chegando mais graves aos hospitais, sem recuperação e com muitas chances de terem sido recusadas quando procuraram ajuda no início dos sintomas ou não terem sido atendidas como deveriam.

    Mais grave

    A segunda onda da pandemia de covid-19 no Brasil tem sido mais grave do que a primeira, mas as medidas de restrição adotadas neste ano foram tardias e bem menos rígidas do que em 2020. E não somos nós que estamos dizendo, não. É o que aponta nota técnica do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. O trabalho afirma que houve redução média de 25% no valor do Índice de Medidas Legais de Distanciamento Social nos estados e esse recuo contribuiu para o agravamento da epidemia no país. Tão incluídas aí as medidas restritivas muito fracas e o lockdown meia boca, somadas à fiscalização frouxa e falta de conscientização. 

    Anne de Souza é autora desse registro lindo.

    Dados represados

    E o governo interino afirma que há dados represados desde dezembro para serem incluídos no painel epidemiológico de exames realizados, mas em análise. Mas vejam: em 02 de janeiro eram 1.791 exames em análise. Agora, quatro meses depois, são 4.386.  Ou seja, nem tudo dá para colocar na conta da gestão Bernardo Rossi. 

    Vira o disco

    Depois de quatro meses à frente da prefeitura também já não surte mais efeito as frases: “não tivemos transição”, “não tivemos como saber de quanto é o rombo nos cofres públicos”, “tivemos que manter as equipes de Bernardo porque não tinha como montar a nossa”.

    Haja tornozeleira

    Agressores envolvidos em casos de violência doméstica poderão ser submetidos a monitoramento eletrônico, enquanto cumprirem medida cautelar ou medida de afastamento. O monitoramento vai acontecer por meio de tornozeleiras, braceletes ou chips, de acordo com a disponibilização da secretaria de estado de segurança pública.

    Não adianta

    Não querendo nos meter na vida da prefeitura, mas enquanto não resolver falta de vagas para internação covid e atendimento nas emergências para não covid, pode anunciar até R$ 200 milhões de asfalto que não haverá aprovação popular. Um feito não remedia o outro.

    Contagem

    Petrópolis está há 112 dias sem prefeito eleito pelo povo.

    Vamos ser solidários!

    O  Instituto Casa Tricolor lançou a campanha do agasalho em Petrópolis. Com o tema “Aquecendo Corações”, o objetivo é arrecadar agasalhos e cobertores para serem doados a instituições de longa permanência, que assistem idosos, e a abrigos que auxiliam pessoas em situação de rua. Estão sendo arrecadados cobertores, casacos, meias, luvas, gorros e cachecóis, que serão entregues em meados de maio, antes da chegada do inverno. Todos os pontos de coleta estão especificados no instagram @institutocasatricolor. Os agasalhos podem ser entregues até o dia 20 de maio.

    Esse é o time do Instituto Casa Tricolor que está recolhendo agasalhos para distribuir no inverno.

    Placas de trânsito

    Em Petrópolis não existem placas de “proibido estacionar”, aquela com uma faixa vermelha apenas e que permite dar uma parada. Só tem a de duas faixas vermelhas cruzadas, de “proibido parar e estacionar”. Há quem estranhe, mas imagina só se pudesse dar a paradinha… Já não podendo é o que é…

    Garagens

    Falando nisso, os motoristas de carros de aplicativo arrumaram um jeitinho de ficarem estacionados sem ser no rotativo: param em frente às garagens e permanecem dentro dos carros aguardando uma corrida. Este tipo de prática não pode ser fiscalizada pelos controladores da SinalPark e assim segue à moda brasileira. Disputam as vagas de garagem na Koeler, Praça da Liberdade e Ipiranga.

    Contatos com a coluna: lespartisans@tribunadepetropolis.com.br

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