• Aprovados em concurso da CPTrans ainda não foram chamados

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  • 16/maio 08:10
    Por Wellington Daniel

    Candidatos que foram aprovados no concurso realizado pela Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes (CPTrans) ainda não foram chamados para seus cargos. A prova aconteceu em janeiro e o resultado final foi divulgado no final de março. A Prefeitura anunciou que, ao todo, eram 623 vagas, sendo 73 imediatas e 550 para a formação de cadastro reserva.

    Cerca de 9 mil pessoas prestaram o concurso. As provas, no entanto, acabaram virando alvo de uma investigação do Ministério Público Eleitoral, devido a questões que traziam textos ressaltando ações e personagens do governo municipal.

    Um dos candidatos entrou em contato com a redação e disse que chegou a tentar informações no Departamento de Recursos Humanos, mas foi informado que precisará aguardar um pouco mais. “Fica chato, pois, 21 anos em que a CPTrans não tinha um concurso e, agora, a resposta que recebi é que tenho que aguardar o prazo do concurso, que dura 24 meses sendo renovado por mais 24 meses”, relatou.

    Na Câmara Municipal, também há cobranças. A vereadora Gilda Beatriz oficiou a Prefeitura cobrando informações de quando os aprovados serão chamados.

    “Nós queremos respostas e por isso, oficiamos o Poder Executivo cobrando informações de quando os aprovados vão ser chamados. Não conseguimos entender tanta demora e para piorar, no site da banca organizadora (INQC), consta que o concurso ainda está em andamento. Como se não bastasse todo aquele problema envolvendo as questões do concurso público, agora os aprovados ficam sem respostas”, informou.

    A Prefeitura foi procurada também pela reportagem, com questionamentos sobre os motivos para a demora na convocação. Até a última atualização, o município não tinha encaminhado resposta.

    Próximo a data de divulgação do resultado final do concurso, a Prefeitura perdeu cerca de R$ 288 milhões ao ano após uma decisão do Supremo Tribunal Federal em relação aos repasses do Imposto de Circulação sobre Serviços e Mercadorias (ICMS). Depois, uma sentença da Justiça local tentou manter os repasses, mas também foi derrubada pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ).

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