A duas semanas da Bauern, falta de informações dificulta planejamento do trade turístico
Integrantes do setor do turismo têm demonstrado preocupação com a falta de informações sobre a Bauernfest. Ainda não foi divulgada a programação oficial, informações sobre o esquema de trânsito e os locais que receberão a festa. O setor, que já espera 80% de ocupação nos fins de semana da festa, quer se planejar para receber os visitantes. A única certeza até agora é a utilização do Palácio de Cristal, que começa a receber as estruturas para a montagem das barracas.
Para os guias que fecharam pacotes para a festa, o sentimento é de apreensão. Um guia, que pediu para não ser identificado por medo de represálias no agendamento e indicações de grupos, disse à Tribuna que o setor está às cegas.
“Não temos informação de nada, não temos um canal aberto para que possamos atender melhor os grupos. A duas semanas da festa, não temos um rascunho de programação, não sabemos quais serão os palcos oficiais, quais são as empresas que vão participar. Os grupos pedem informações e simplesmente não temos, e isso nem para coisas básicas, como o esquema de estacionamento de ônibus e vans de turismo”, disse o guia.
Pessoas do setor, com quem a Tribuna conversou, disseram que turistas já estão tentando marcar viagens para conhecer o Natal Imperial, mas a falta de datas têm atrapalhado. Enquanto isso, ainda de acordo com um dos guias, Gramado, no Sul do país, já fechou pacotes e programação para o Natal, enquanto Petrópolis não definiu a programação da Bauern, que começa em duas semanas.
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Montagem das estruturas começou nesta semana
Nesta terça-feira, caminhonetes e caminhões chegaram ao Palácio para a entrega de parte das barracas da festa, que ficam tradicionalmente nos jardins do monumento. A Prefeitura foi questionada sobre as barracas que foram deterioradas no galpão do Turismo, na Mosela, e seriam reformadas por R$ 250 mil, com parte do valor doado pelo Conselho Municipal de Turismo, mas não respondeu.
Entre os questionamentos feitos e não respondidos, está o número de barracas que passaram pelo conserto com mão de obra da Comdep, se houve necessidade de comprar alguma barraca nova e o valor utilizado para recuperar cada uma das barracas.
A Tribuna consultou a Prefeitura, mas até a publicação não obtivemos resposta.