• Escolas preparam a nova geração de profissionais

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  • 05/07/2019 16:45

    O futuro é logo ali. Segundo especialistas em educação, é preciso construir um novo modelo para que o Brasil alcance níveis satisfatórios na área de produção do conhecimento, traga frutos econômicos e principalmente coloque o país nos trilhos do desenvolvimento. E Petrópolis, aos poucos, se prepara para ser a vanguarda nacional através de ensinamentos aos jovens que enfrentarão os desafios impostos pelo século 21.

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    Desde a criação do Serratec – uma entidade sem fins lucrativos que se destina a incentivar projetos na área da tecnologia -, existe uma mobilização de empresários do setor para que, antes de qualquer coisa, se produza cursos que capacitem profissionais para atuar no mercado que é lucrativo para patrões e empregados. Pesquisam apontam que a média salarial de quem trabalha na área da ciência da computação é superior à média do trabalhador de outros setores. Além disso, o município quer ser a dianteira de projetos de inovação na Região Serrana.

    Hoje, a cidade já conta com recursos de conhecimento para preparar uma nova geração de mentes voltadas para a criação e produção da tecnologia da informação. A franquia Happy Code, que funciona há quatro anos no município, é um belo exemplo de como investir em um ensino diferencial vale a pena. Com presença em vários países, a instituição recebe crianças de quatro a 17 anos e toda a sua metodologia de ensino é bastante peculiar, pois os alunos aprendem desde cedo a criar tecnologia, aplicativos e soluções para os problemas da sociedade.

    “A Happy Code é uma start up da educação. Tem a missão de ingressar as crianças no mundo da tecnologia. Aqui se trabalha com a robótica, produção de aplicativos, o que há de mais moderno nas escolas do Brasil. Chamamos isso de letramento digital. Aqui se pensa de forma mais criativa, desenvolve o pensamento crítico e linkamos as matérias normais com a tecnologia”, explica Gabriela Gomez, proprietária do estabelecimento de ensino. Ao lado do marido, Rodrigo Lopes, administra um local que segundo ela “tem fome de conhecimento”.

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    De fato, a Happy Code é uma escola com uma visão diferente do ensino tradicional. Ficou para trás o quadro pregado na parede, o giz e as cópias de caderno. Tudo isso foi substituído pelos computadores, tablets e celulares, além é claro de programas científicos da educação que estimula a criança a desenvolver amplamente suas aptidões. Esse brincar de fazer ciência, de acordo com Rodrigo Lopes, tem como objetivo preparar os jovens para as transformações impostas pelas novas tecnologias no mercado do trabalho até soluções simples do cotidiano. “O mercado de trabalho no futuro será dominado pelas novas tecnologias, para profissões que ainda não foram descobertas. Por isso, é fundamental que se prepare o Brasil para esse ´novo mundo´ que já se apresenta hoje”, diz o empresário. Com duas unidades em Petrópolis, no Centro e em Itaipava, as aulas são oferecidas uma vez por semana, com duração de 90 minutos.


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