• Crônicas de Carolina Freitas saem em livro

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  • 05/01/2020 14:55

    Nos últimos anos, historiadores e petropolitanos estão sendo presenteados com obras literárias que nos apresentam personagens, personalidades, lugares e imóveis que contam a história da cidade. Entre os grandes lançamentos dos últimos anos temos o livro sobre a Catedral São Pedro de Alcântara de Dom Gregório Paixão, OSB; sobre a Princesa Isabel, dos historiadores Bruno da Silva Antunes de Cerqueira e Maria de Fatima Moraes Argon; História do Palácio Quitandinha de Luiz Boralli Garcia e tantos outros. 

    No dia 25 de janeiro, na Casa Claudio de Souza, às 19h, Petrópolis ganha mais um presente. A partir desta data, o livro “Petrópolis, o comércio de ontem, a saudade de hoje”, da jornalista Carolina Freitas fará parte desta galeria literária que conta a história da Cidade Imperial. A diretora da Editora Literar, Luciana Cunha não esconde o orgulho em ter sido escolhida para publicar a obra que fala do comércio petropolitano, sua importância e personagens que trabalharam, foram proprietários ou, simplesmente, clientes. 

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    O livro vai reunir 44 matérias escritas por Carolina Freitas, publicadas na Tribuna de Petrópolis desde o dia 16 de março de 2018, sempre aos domingos. E como não poderia ser diferente, a página aos poucos foi conquistando seu perfil e ganhando o design que lhe conferiu uma identidade única e especial. Mas, não foi apenas a página que conquistou seu espaço, Carolina Freitas foi aos poucos conquistando o coração de seus entrevistados, dos leitores da Tribuna e de historiadores petropolitanos, que, motivados, contribuíram para que o projeto do livro se tornasse uma realidade. 

    Ao comentar sua alegria em trabalhar na edição do livro “Petrópolis, o comércio de ontem, a saudade de hoje”, Luciana Cunha justifica sua emoção, lembrando que “entre meus 12 e 14 anos, era comum na escola pesquisar sobre nossa cidade. Ia constantemente à Biblioteca Municipal fazer pesquisas sobre Petrópolis, mas sempre me esquecia do tema e mergulhava por horas nos arquivos sobre a Petrópolis antiga. Eu saia do meu mundo, viajava num túnel do tempo e passeava pelas ruas de Petrópolis, entrava nas lojas, nas casas, vestia as roupas, sentava ao lado das pessoas, como se eu fizesse parte de tudo aquilo. A Petrópolis antiga me fascinava”.

    Ela afirma que trabalhar no livro de Carolina Freitas, “é um dos maiores presentes, das maiores alegrias, que não são poucas nem pequenas, que o meu trabalho como editora na Editora Literar poderia me proporcionar. Que privilégio, meu Deus, como eu sou grata! Que presente maravilhoso, que ainda chamo de trabalho. Um trabalho que me proporciona reviver tudo aquilo que vivia nas tardes na Biblioteca Municipal e ainda visitar a Petrópolis da minha infância”. 

    Para Luciana Cunha as matérias escritas e publicadas por Carolina Freitas é um ‘documentário’ maravilhoso. “Esta jovem me faz lembrar-me de mim mesma, de quando eu mergulhava nos arquivos e atravessava o tempo, quando ela descreve, com riquezas de detalhes, uma Petrópolis na qual ela não viveu; emoções que só poderiam ser sentidas através da empatia, da capacidade de ouvir e sentir o sentimento dos outros. Ela escreve como se estivesse andado pelas ruas e pelas lojas de uma Petrópolis que ela não viu, mas que sentiu” afirma a diretora da Edidora, que é  professora de Literatura e Língua Portuguesa e pós-graduanda em Gestão e Produção Editorial.

     

    Carolina Freitas.

     

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