• Com 306.678 moradores, Petrópolis se mantém como a nona cidade mais populosa do Estado

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  • 28/08/2020 11:00

    Pelo quarto ano consecutivo, Petrópolis vem se mantendo na nona posição das cidades mais populosas do Estado do Rio de Janeiro, com 306.678 moradores. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que publicou a estimativa populacional dos municípios brasileiros, com referência a 1º de julho de 2019.

    Com relação ao ano passado, o crescimento populacional de Petrópolis foi pequeno, apenas 527 pessoas a mais, segundo o IBGE.  A divulgação da estimativa populacional é anual e os dados são usados como parâmetros pelo Tribunal de Contas da União (TCU) para o cálculo do Fundo de Participação de Estados e Municípios e são referência para vários indicadores sociais, econômicos e demográficos. A divulgação obedece ao artigo 102 de Lei número 8.443 de 1992 e à Lei Complementar número 143 de 2013.

    Dos municípios da Região Serrana do Estado do Rio de Janeiro, Petrópolis ainda é o mais populoso. De acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, vem em segundo lugar a cidade de Nova Friburgo com 191.158 e em terceira posição está Teresópolis, com uma estimativa populacional de 184.240 mil.

    Na lista das cidades mais populosas do Estado do Rio, a capital segue na frente com 6.747.815 moradores, seguida de São Gonçalo (1.091.737) e Duque de Caxias (924.624). Em quarto lugar vem o município de Nova Iguaçu (823.302) e em quinto a cidade de Niterói (515.317). Também fazem parte da lista Belford Roxo (513.118), Campos dos Goytacazes (511.168) e São João do Meriti (472.906).

    Entre as cidades menos populosas do Estado do Rio de Janeiro estão Macuco com apenas 5.629 habitantes, seguido de São José de Ubá com 7.206 moradores e Laje do Muriaé com 7.326 pessoas.

    Brasil chega a 211,8 milhões de habitantes

    A população do Brasil chegou a 211,8 milhões de habitantes, crescendo 0,77% em relação a 2019, segundo os dados do IBGE divulgados nesta quinta. O município de São Paulo continua sendo o mais populoso, com 12,3 milhões de habitantes, seguido pelo Rio de Janeiro (6,75 milhões), Brasília (3,05 milhões) e Salvador (2,88 milhões). Os 17 municípios do país com população superior a um milhão de habitantes concentram 21,9% da população nacional e 14 deles são capitais estaduais.

    Serra da Saudade (MG) é o município brasileiro com menor população (776 habitantes), seguido por Borá (SP), com 838 habitantes, Araguainha (MT), com 946 habitantes, e Engenho Velho (RS), com 982 habitantes.

    Na última década, as estimativas apontam para um aumento gradativo da quantidade de grandes municípios do país. No Censo de 2010, somente 38 municípios tinham população superior a 500 mil habitantes, e apenas 15 deles tinham mais de 1 milhão de moradores. Já em 2020, eram 49 as cidades brasileiros com mais de 500 mil habitantes sendo 17 os que superavam a marca de 1 milhão.

    Excluindo-se as capitais, 26 municípios brasileiros possuem mais de 500 mil habitantes. Eles distribuem-se pelos estados de São Paulo (8), Rio de Janeiro (6), Minas Gerais (3), Espírito Santo (2), Pernambuco (1), Bahia (1), Santa Catarina (1), Goiás (1), Paraná (1), Pará (1) e Rio Grande do Sul (1).

    No outro extremo, o país tem 30 cidades com população inferior a 1.500 habitantes e quatro deles possuem população menor do que 1.000 habitantes. São eles: Serra da Saudade (MG) com 776 habitantes, Borá (SP) com 838 habitantes, Araguainha (MT) com 946 habitantes e Engenho Velho (RS), com 982 habitantes.

    O conjunto das 27 capitais supera os 50 milhões de pessoas, representando, em 2020, 23,86% da população total do país. A maior taxa de crescimento geométrico no período 2019-2020 foi a de Boa Vista (RR), com 5,12% e a menor, Porto Alegre (0,30%). O conjunto dos municípios das capitais apresentou taxa de crescimento geométrico de 0,84%, acima da taxa do país (0,77%).

    A região metropolitana de São Paulo continua sendo a mais populosa do país, com 21,9 milhões de habitantes, seguida pelas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro (13,1 milhões) e Belo Horizonte (6,0 milhões), além da Região Integrada de Desenvolvimento (RIDE) do Distrito Federal e Entorno (4,7 milhões).

    As taxas de crescimento das maiores regiões metropolitanas do país (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Fortaleza, Recife e Salvador) são ligeiramente inferiores à média do país. Nessas metrópoles, o crescimento do município sede é, na maioria dos casos, mais baixo do que o verificado nos municípios restantes.

    Em 28,1% dos municípios do país (ou 1.565 municípios) as taxas de crescimento foram negativas, ou seja, houve redução populacional. Pouco mais da metade das cidades brasileiras (52,1%) apresentou crescimento populacional entre zero a 1% e apenas 3,7% deles (205 municípios) apresentaram aumento igual ou superior a 2%.

    O grupo de municípios com até 20 mil habitantes é aquele que, proporcionalmente, apresentou maior número com redução populacional. Por outro lado, o grupo das cidades entre 100 mil e um milhão de habitantes é o que proporcionalmente mais possui municípios com crescimento superior a 1%. Já os com mais de um milhão de habitantes mostraram crescimento entre 0 e 1% ao ano.

    Norte e Centro-Oeste tinham as maiores proporções de municípios com crescimento acima de 1%. Já na região Sul, 45,6% deles tiveram redução de população.

    No ranking dos estados, São Paulo segue como o mais populoso, com 46,3 milhões de habitantes, concentrando 21,9% da população total do país, seguido de Minas Gerais, com 21,3 milhões de habitantes, e do Rio de Janeiro, com 17,4 milhões de habitantes. Os cinco estados menos populosos, aglutinando cerca de 5,7 milhões de pessoas, estão na Região Norte: Roraima, Amapá, Acre, Tocantins e Rondônia.

    As populações dos municípios foram estimadas por procedimento matemático e são o resultado da distribuição das populações dos estados, projetadas por métodos demográficos, entre seus diversos municípios. O método baseia-se na projeção da população estadual e na tendência de crescimento dos municípios, delineada pelas populações municipais captadas nos dois últimos Censos Demográficos (2000 e 2010) e ajustadas. As estimativas municipais também incorporam alterações de limites territoriais municipais ocorridas após 2010.

    A tabela com a população estimada para cada município foi publicada no Diário Oficial da União (D.O.U.) desta quinta.

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