Inea conclui obras emergenciais no túnel extravasor

O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) concluiu na semana passada as obras emergenciais no túnel extravasor do Rio Palatinato, no Centro. De acordo com o instituto, foram executados os serviços de estabilização dos pontos colapsados no Quissamã, reforço do terreno de suporte, recuperação da laje de fundo, reparos pontuais na estrutura da galeria e recomposição/pavimentação.

Desde a sua construção, na década de 70, o extravasor nunca passou por reformas e, após o temporal deste ano, uma vistoria de técnicos do Inea constatou o comprometimento na estrutura. Além disso, o piso de concreto desapareceu com o tempo e a água que corre sobre a terra vinha provocando infiltrações e erosões nas laterais do túnel.

As intervenções começaram no início de fevereiro, um mês após o temporal provocar a abertura de crateras na Franscisco Scali, conhecida como Rua do Túnel, no Quissamã. Os buracos deixaram duas casas em risco e o trânsito para veículos pesados está impedido na região. 

O túnel extravasor tem três mil metros de comprimento, começando na Rua Visconde de Souza Franco e atravessando três localidades: Centro, Quissamã e Itamarati. Ele foi construído para desviar as águas do Rio Palatinato, evitando o encontro com as águas do Rio Quitandinha, causadora de enchentes na região central da cidade.

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Projeto de reforma do extravasor ainda não foi elaborado

Oito meses após concluir a licitação para a contratação da empresa que fará o projeto de recuperação do túnel extravasor, o Inea informou em nota que ainda não há prazo para a entrega do documento. Segundo o instituto, a Caixa Econômica Federal (CEF) ainda não emitiu da autorização para a empresa. 

A licitação custou cerca de R$ 4,6 milhões – sendo R$ 4,1 milhões de recursos federais e o restante é uma contrapartida do Fundo Estadual de Conservação Ambiental (Fecam).

Após a autorização da CEF, a empresa tem 18 meses para elaborar o projeto e, só depois dessa etapa, o Inea realizará a licitação para a contratação da obra. 

Segundo o Inea, o projeto contratado irá apontar as melhores soluções e apresentar estudo detalhado da reforma do túnel do extravasor e da construção de uma galeria extravasora entre a Rua 13 de Maio e a Catedral São Pedro de Alcântara, no Centro Histórico. Só após a entrega do documento será possível estimar o valor e o prazo para das obras, ressaltou em nota o instituto.

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