Após acordo, Escola Santa Luiza de Marillac será mantida
O prefeito Bernardo Rossi anunciou nessa sexta-feira (28) que a Prefeitura vai pagar aluguel pela utilização do prédio onde atualmente funciona a Escola Santa Luiza de Marillac, no Centro. O pagamento será feito à Congregação das Filhas de Caridade de São Vicente de Paula, responsável pelo imóvel. O aluguel foi acordado durante reunião realizada na Prefeitura e contou com a presença de pais de alunos, do bispo diocesano Dom Gregório Paixão, de representantes da congregação e do prefeito.
“Foi a forma que encontramos para manter a escola aberta sem que os alunos precisassem deixar o prédio. Tivemos uma grande ajuda do bispo Dom Gregório, que articulou com as irmãs”, comentou o prefeito Bernardo Rossi. Em nota, a diocese de Petrópolis afirmou que as irmãs da Congregação das Filhas de Caridade de São Vicente de Paula se manifestaram favoráveis à proposta e que o próximo passo agora será discutir o valor e a forma de pagamento. “Todos estão dispostos a encontrar uma solução que atenda os desejos dos pais em benefício dos alunos”, disse o bispo.
O anúncio do encerramento das atividades da Escola Santa Luiza de Marillac a partir de 2020 foi feito durante uma reunião com os pais no dia 11 de setembro. A proposta era que, a partir do ano que vem, o Colégio Santa Isabel (que faz parte da congregação) passaria a oferecer ensino integral e para isso usaria o imóvel onde atualmente funciona o Marillac.
O prédio do Marillac foi cedido à Prefeitura há 55 anos para que atendesse os estudantes da rede pública do primeiro ao quinto ano do Ensino Fundamental. Cerca de 270 crianças estão matriculadas na unidade. A escola funciona por meio de um convênio entre a Prefeitura e a Congregação das Filhas de Caridade de São Vicente de Paula. A instituição particular cedeu o espaço e o município arca com o corpo docente.
Com o anúncio do fechamento da escola, a Prefeitura não abriu vagas para o primeiro ano do Ensino Fundamental para o ano letivo de 2020. E apesar do acordo do pagamento do aluguel, a previsão é que as vagas para este período só sejam abertas em 2021. “O acordo vai permitir que os alunos continuem no prédio, essa era a maior reivindicação”, frisou o prefeito.
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