• Músicos voltam a cobrar da prefeitura o pagamento por apresentações de 2017 e 2018

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  • 06/12/2019 08:54

    Após recente publicação recente da Tribuna de Petrópolis sobre o atraso no pagamento a artistas por shows realizados em eventos da cidade, outros músicos denunciam pendências por parte do Instituto Municipal de Cultura e Esporte (IMCE). Na ocasião, a assessoria de comunicação da prefeitura informou que o instituto estava fazendo um levantamento das apresentações do músico e entraria em contato para regularizar a situação, o que não ocorreu até o momento. Na mesma espera estão outros profissionais da classe artística, com contas que desde 2017 não foram fechadas pelo órgão público.

    A cantora e compositora Bebel Nunes realizou duas apresentações junto com Felipe Schimitt e está entre os músicos que aguardam o pagamento de mais de R$ 11 mil – valor que permitirá à artista quitar o cachê de todos que atuaram nos shows. As contratações foram para as festividades do Natal em 2017 e para a Oktoberfest em 2018. “É uma situação de descaso com a comunidade artística e demais fornecedores, como musicista. Como cidadã, me sinto desrespeitada”, pondera a artista, reforçando que todos que se encontram nessa situação devem se manifestar. “Não podemos nos calar diante desta situação, trabalhamos e eles têm o dever de nos pagar o que devem”, reforça.

    O cantor Felipe Schmitt destaca que, desde a primeira notícia sobre o seu caso, apenas na última terça-feira a prefeitura fez contato com ele para falar sobre o assunto. Questionado pelo jornal, o IMCE não informou o prazo em que o pagamento será efetuado.

    Da mesma forma, os músicos André Amon e Gus Monsanto não receberam por três apresentações realizadas em 2018, durante a Bauernfest. Integrantes da banda Blackout, eles foram contratados para um tributo ao grupo Scorpions, em junho. O valor das três apresentações, que ainda não foram pagas, somam R$ 7 mil. “Me apresento há anos em Petrópolis e isso nunca havia acontecido, nunca ficamos dessa forma, sem perspectiva de recebimento”, destaca André. Integrante da banda, o músico Gus Monsanto relata que foram feitas várias tentativas de regularização por meio da produtora que representa o grupo, mas nenhum retorno foi dado pelo Instituto. “Essa conduta é reflexo de como o governo enxerga os músicos dessa cidade, um artigo de prioridade última”, pontua. 

    Sobre os demais artistas, o Instituto Municipal de Cultura e Esportes acrescentou apenas que está avaliando caso a caso para regularizar a situação dos artistas.

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