• Violência contra a mulher: CRAM destaca a importância de denunciar o agressor

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  • 26/11/2019 10:20

    O dia 25 de novembro é marcado pela celebração do Dia Internacional da Não-violência contra a Mulher. A data foi definida pela Organização das Nações Unidas (ONU), em homenagem às irmãs Pátria, Maria Teresa e Minerva Maribal, que eram conhecidas como “Las Mariposas”, pois lutavam por soluções de problemas sociais, em 1960, na República Dominicana. As três foram torturadas e brutalmente mortas por ordem ditador, Rafael Trujillo. Lembrando a data, o Centro de Referência de Atendimento à Mulher (Cram), destaca a importância de denunciar os agressores.

    O Cram atendeu de janeiro a outubro deste ano, 545 vítimas de algum tipo de violência doméstica. No último mês, foram 28 novos casos assistidos e 40 retornos de mulheres que participam de todo acompanhamento que o Centro oferece. O levantamento é feito pela equipe do Cram – que é subordinado ao Gabinete da Cidadania, que considera os números importantes, mas precisam ser analisados sob outra perspectiva, já que muitas vítimas desistem de dar continuidade ao processo da denúncia, colocando em risco a sua própria vida.

    “Os números de violência aumentaram muito nos últimos meses, não só em Petrópolis, mas em todo o estado. Vimos que na semana passada em menos de 48h quatro mulheres foram assassinadas no estado do Rio. A data lembra que as mulheres vítimas devem denunciar seus agressores, pois o município tem uma rede de assistência eficaz, que junto com a equipe do Cram acompanha todo o caso com apoio jurídico e psicológico”, frisou a coordenadora do Cram, Cleo de Marco.

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    Em Petrópolis, o Dossiê Mulher 2019 – relatório de dados anuais de violência contra mulher, apontou que 35,5% das mulheres sofreram violência psicológica, 52,1% das vítimas variam entre 30 e 59 anos e como a média estadual, 52,7 % dos casos de violência doméstica aconteceram dentro da casa da vítima.

    “A data é muito importante, porém lembra que as petropolitanas possuem uma rede de atendimento ampla e de qualidade. Temos o Cram que faz todo o acompanhamento desta vítima, que trabalha em parceria com as delegacias, com a rede de saúde e também com a Sala Violeta no fórum de Itaipava e ainda este ano com a Sala Lilás, oferecendo um acolhimento ainda maior em um momento delicado de violência”, destaca a coordenadora do Gabinete de Cidadania, Anna Maria Rattes.

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    O Cram possui uma equipe multidisciplinar e oferece gratuitamente assistência social, jurídica e psicológica para mulheres que sofreram qualquer tipo de agressão.

    Denuncie – O Cram possui um telefone de emergência, disponível para chamadas de voz, mensagens de texto ou WhatsApp no número (24) 98839-7387. Para denunciar ou solicitar informações, pode-se ligar para o telefone 2243-6152 ou comparecer à sede do Cram, localizada na Rua Santos Dumont, número 100, no Centro. O funcionamento é de segunda a sexta-feira, de 8 às 17h. Caso se sinta violentada de alguma forma, a mulher pode contatar a Polícia Militar pelos números 2291-5071, 2242-8005 ou na Central de Atendimento à Mulher pelo 180, além de poder contatar via WhatsApp a emergência da Polícia Militar, pelo número (24) 99222-1489.

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