• Pesquisa mostra 63% de micros e pequenos empresários otimistas com seus negócios

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  • 07/12/2021 17:58
    Por Francisco Carlos de Assis / Estadão

    Levantamento feito pela Boa Vista com 500 micros e pequenos empresários mostra que ao final do 3º trimestre 63% deles, representantes dos setores do comércio e de serviços, mostravam-se otimistas com o desempenho dos seus negócios em comparação ao primeiro trimestre deste ano, quando foi registrado um porcentual de 59%.

    Também mostra a pesquisa que 56% do universo pesquisado disse que pretende realizar investimentos até o final do deste ano. Deste total, seis em cada dez irão apostar em novos produtos e também em tecnologia da informação. Outros 51% pretendem aplicar em mão de obra qualificada.

    Também foi registrado aumento significativo na expectativa de elevação no faturamento. No 3º trimestre de 2020 esse índice era de 42% e este ano, 60% esperam conseguir alavancar os lucros.

    Junto à necessidade de investir para gerar crescimento, o estudo também apresenta que 49% dos empresários esperam diminuição relevante no nível de endividamento de suas empresas: 38% acreditam que os índices devem cair, 30% receiam que ocorra crescimento, e outros 32% apostam na sua estabilidade.

    A pesquisa da Boa Vista apontou também estabilidade na intenção de demanda por crédito. Ao final do 3º trimestre de 2020, o registro foi de 46%, o mesmo apontado em 2021. Neste universo de 46%, a contratação de crédito terá por objetivo garantir o capital de giro, com 41% das menções, praticamente o mesmo patamar do 3 º trimestre de 2020, de 42%. Outros 16% declaram ter como prioridade o pagamento das dívidas.

    “A pesquisa mostra que há uma expectativa positiva crescente entre os empresários. Os setores de comércio e serviços estão retomando o fôlego para investir, contratar e voltar aos patamares pré-pandemia. Notamos também uma estabilidade na intenção de tomar crédito, o que demonstra cautela, muito em linha ao cenário atual de juros altos e renda mais baixa, e de uma conjuntura econômica e política mais complexa que se desenha para 2022”, afirma Flávio Calife, economista da Boa Vista.

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