• Instituto integra Petrópolis à região metropolitana em soluções para mobilidade, desenvolvimento econômico e tecnologia

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  • 24/07/2021 09:52
    Por Philippe Fernandes

    Criado oficialmente em dezembro de 2019, o Instituto Rio Metrópole (IRM) tem a atribuição de fazer a governança entre os municípios do Grande Rio, articulando projetos de desenvolvimento dos municípios e coordenando todas as ações. O Instituto começou a operar com grandes desafios pela frente, como a aprovação da modelagem da concessão do serviços de água e esgoto prestados pela Cedae, que vai garantir mais de R$ 22,7 bilhões para o Estado. Agora, o órgão de governança metropolitana trabalha em diversos projetos para o desenvolvimento conjunto dos 22 municípios que integram oficialmente a área, e isso inclui Petrópolis, que está sendo incluída neste planejamento.

    O município faz parte da região metropolitana desde o final de 2018, em projeto aprovado na Assembleia Legislativa (Alerj). Àquela altura, o Plano Estratégico de Desenvolvimento Integrado da Região Metropolitana já estava desenhado (Pedui), sem a participação de Petrópolis. Por conta disso, o Pedui está sendo atualizado, com a inclusão da Cidade Imperial neste desenho. Em entrevista à Tribuna, o presidente do IRM, Bernardo Santoro, e o assessor especial da presidência do Instituto, Jamil Sabrá, falaram sobre os projetos para o município.

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    Jamil Sabrá destacou que o IRM pode impulsionar ações importantes para o desenvolvimento do município, como, por exemplo, a estruturação do Distrito Industrial da Posse – que, apesar de ter condições tributárias especiais para a instalação das empresas, ainda não tem atratividade por falta de condições para as empresas se instalarem. “Quando a gente fala de estruturação, falamos de obras como saneamento, arruamento, com as entradas e saídas, iluminação, a estrutura de energia como um todo, e conectividade. Com isso, vamos atrair empresas e integrar a região como um todo”, afirmou.

    O ex-vereador também destacou outros dois pontos, como pólos de capacitação rural e a manutenção das estradas vicinais – para que o escoamento da produção seja feito de maneira mais fácil e rápida, fazendo com que os produtores possam vender mais para os demais municípios da região metropolitana. O assessor da presidência do IRM também destacou a necessidade de fomentar o polo tecnológico, com a ligação da rede de computadores com toda a região.

    Na entrevista à Tribuna, o presidente do IRM, Bernardo Santoro, lembrou que Petrópolis é a “porta de entrada” para a região metropolitana para moradores de pelo menos duas regiões importantes: o centro-sul fluminense e o estado de Minas Gerais. “A cidade é o portão de entrada do Grande Rio para estas regiões e, por isso, precisa ter projeto de mobilidade bem estruturado”, destacou Santoro, lembrando que já houve reuniões com a Prefeitura e a Câmara Municipal para que os projetos avancem ainda neste ano.

    Ações na Região Metropolitana afetam todo o Estado

    Bernardo Santoro também destacou a importância da governança metropolitana em um estado como o Rio de Janeiro. “Diferente de outros Estados, cerca de 75% da atividade econômica e do contingente populacional do Rio estão concentrados na região metropolitana. Portanto, quando resolvemos problemas sociais, econômicos e estruturais na região metropolitana, impactamos praticamente todo o Rio de Janeiro”, disse.

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