• Wilsinho Fittipaldi lamenta ausência de pilotos brazucas na Fórmula-1

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  • 15/12/2018 21:30

    O automobilismo é uma paixão brasileira e não há como negar isso. Esse sentimento foi construído graças às atuações de pilotos do país nas últimas décadas, e quem muito ajudou a isso foi Wilsinho Fittipaldi, irmão do bicampeão mundial de Fórmula-1, Emerson Fittipaldi. Ele conversou com a Tribuna e falou um pouco sobre o esporte de quatro rodas, sendo que lamenta a ausência de brasileiros na principal categoria do país.

    Com a autoridade de quem conhece como poucos a modalidade – participou de 38 grandes prêmios -, Wilsinho respondeu ao repórter quando foi indagado sobre a falta de pilotos brazucas na Fórmula-1, e como ele via essa situação que já perdura há duas temporadas. A resposta dele foi, no mínimo, curiosa. “Prefiro não ver”, respondeu na ponta da língua.

    Hoje, Fittipaldi prefere se dedicar a algo que já faz desde a década de 60: a montagem e gestão de uma categoria do automobilismo. A Fórmula Vee, cujas provas acontecem em São Paulo, é a sua paixão no momento. Além de incentivar o surgimento de talentos do volante, Wilsinho defende a formação de pilotos que possam buscar o sucesso na Europa para a Fórmula-1, ou então nos Estados Unidos, que tem na Fórmula Indy a sua principal atração.

    “É necessário ter um trabalho bem feito. Daqui há alguns anos, podemos fazer surgir novos pilotos porque o Brasil tem o histórico de formar talentos. A Fórmula Vee é um bom caminho para aqueles que desejam no futuro buscar oportunidades nas principais categorias”, disse ele, que fez a sua primeira corrida na carreira no dia primeiro de maio de 1972.

    O lançamento do filme sobre a Copersurcar, o primeiro projeto tupiniquim na Fórmula-1, deverá ser um sucesso completo e vai contar a história da epopeia daquela que se tornou uma equipe de respeito no cenário internacional. A escuderia durou de 1976 a 1980, pois os poucos resultados e dívidas se acumularam a tal ponto de tornar necessário desmanchar o projeto. Apesar disso, Wilsinho explicou que a película que vai abordar a equipe vai mostrar a realidade dura de montar um projeto tão grandioso. “O filme retrata a realidade que vivemos na época. Ele foi muito bem-feito e tem passagens espetaculares, recomendo muito para que todos assistam”, finalizou o ex-piloto, uma parte rica da história do automobilismo brasileiro, dono de muitos títulos na modalidade.

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