• Voo livre: entidade torce por liberação de pouso em definitivo

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  • 16/04/2017 09:00

    A recuperação do voo livre em Petrópolis passa pelo Governo Federal. Isto porque, a cidade pleiteia um terreno localizado em Xerém, Duque de Caxias, para que seja instalado lá uma pista de pouso para os pilotos em definitivo. Toda a documentação relativa ao terreno já foi enviada e agora é aguardar um posicionamento de Brasília sobre o caso.

    O Petrópolis Voo Clube elaborou neste ano um extenso documento, com fotografias e toda uma exposição a respeito dos benefícios que não apenas o esporte como também o município terá com o terreno definitivo em sua posse. Localizado na chamada “reta da bananeira”, o ponto pleiteado pelo PVC é considerado o ideal para que a modalidade de voo livre tenha um espaço totalmente seguro aos pilotos que saem a partir da pista do Parque São Vicente, em Quitandinha.

    O projeto do PVC foi entregue ao órgão SPU, do Governo Federal, que verificará se o terreno – cujo proprietário é a União – passe para as mãos da entidade petropolitana, que ficaria responsável pela sua administração por um tempo indeterminado. Ou seja, a prática do voo livre poderia acontecer durante todo o ano sem a preocupação de buscar apoio de quaisquer órgãos para a realização de seus eventos. 

    Para promover uma competição oficial, seja com asas-delta ou parapentes, é necessário uma pista de pouso com todas as condições de segurança ao piloto. A briga pelo espaço, aliás, já acontece há três anos sem ainda com resultados práticos. Mas a fé na possibilidade de êxito tem alimentado o desejo dos membros do PVC, que torcem para que até o ano que vem o processo seja analisado e liberado para que, enfim, Petrópolis seja uma das poucas cidades do Brasil a estar legalizada para o esporte.

    Atualmente, um empresário de Xerém autorizou o uso de seu terreno para os dias em que Petrópolis tenha provas oficiais de voo livre. O Serra Open, que contou com duas etapas realizadas, tem sido bem-sucedido, atraindo cada vez mais um número expressivo de pilotos locais e de outras regiões. Segundo o membro do PVC e também competidor, Geraldo Magela, o Lalado,o interesse pela Cidade Imperial tem se acentuado cada vez mais a medida que a chamada propaganda de “boca a boca” entre os pilotos que participam das provas desde o ano passado por essa região. 

    “O Serra Open está resgatando a importância do voo livre para Petrópolis e Rio de Janeiro. Só na etapa de fevereiro passado, a rampa ficou lotada de asas, sem contar com a presença de público. O caminho é esse. Trabalhamos muito para que o esporte traga mais emoção aos petropolitanos”, disse Lalado, confirmando para julho a realização de mais uma etapa da competição local. 

    Campeão brasileiro poderá estar presente na etapa – Para a próxima prova oficial de voo livre, em julho, o Serra Open poderá contar com a presença de um dos maiores nomes da modalidade: Nenê Rotor, campeão brasileiro, acenou com a possibilidade de estar presente no evento. Segundo Lalado, que é amigo da celebridade esportiva, só não veio na prova de fevereiro passado por causa de compromissos profissionais, mas na próxima prometeu fazer de tudo para voar no Parque São Vicente, local que será realizado o evento. 

    “Com a presença de Nenê Rotor, e mais os grandes nomes do voo livre do Rio, teremos uma prova do mais alto nível. Será imperdível, porque Nenê é um dos maiores nomes do voo livre brasileiro e muito respeitado no exterior”, afirmou o petropolitano, que por sua vez esclareceu que, apesar de tudo, Petrópolis não tem condições de sediar uma etapa do Campeonato Brasileiro. “O Parque São Vicente não tem espaço para promover uma prova do Brasileiro. Para ter uma ideia, uma etapa costuma reunir mais de 100 asas, e ali em Quitandinha não suporta mais de 40 no local”, esclareceu Lalado. 

            


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