• Vigilância Sanitária constata várias irregularidades em hospital municipal

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  • 06/01/2017 11:20

    O básico de normas de higiene e limpeza não estava sendo seguido no Hospital Nelson de Sá Earp, referência no atendimento de ortopedia da rede pública municipal. Uma inspeção da Vigilância Sanitária do Estado verificou que caixas d'água não são limpas, falta teste biológico para o Centro de Material e Esterilização (CME) e descargas para aparelhos sanitários. As providências foram determinadas em nova vistoria feita ontem, em continuidade à realizada em dezembro. Estas ações já haviam sido determinadas e ainda não tinham sido cumpridas. O relatório de inspeção exigia diversas medidas de higiene e adequação também para o Departamento de Doenças Infecto Parasitárias (DIP).

    “É uma das principais unidades de saúde da cidade, um absurdo o que o governo anterior deixou na cidade: dívidas, prédios caindo aos pedaços, sem condição de trabalho para os servidores e a precariedade no atendimento à população”, aponta Bernardo Rossi.

    Assim que assumiu a Secretaria de Saúde, Silmar Fortes solicitou a toda equipe do HMNSE que já tomasse conhecimento de todas as exigências e pendências, e por conta disso, boa parte das solicitações já foram respondidas via memorando emitido no dia 2 de janeiro.

    “Nós já nos organizamos para que as demandas sejam resolvidas prontamente, tanto que durante a inspeção algumas exigências já foram modificadas mediante a solicitação das auditoras. Apesar de termos assumido a direção há quatro dias nossa prioridade é manter o funcionamento pleno do hospital”, afirma Nilson Wayand, diretor-geral da unidade.

     As dificuldades encontradas no Hospital Municipal Nelson de Sá Earp foram presenciadas pelo prefeito Bernardo Rossi na última quarta-feira, quando vistoriou o local. O hospital, que é referência em ortopedia, não tem ataduras e medicamentos básicos como dipirona, anti-inflamatórios e luvas. Também foi identificada a falta de alimentos básicos para as refeições. 

    Recebendo apoio dos funcionários em todos os setores, Bernardo Rossi reafirmou o compromisso com a Saúde. “Estamos com equipe técnica e competente e vamos botar a casa em ordem”.

    No hospital falta todo o tipo de medicamento e até os psiquiátricos usados nos tratamentos de dependentes químicos. Chega a faltar anticoagulante e remédios para pacientes das UTIs.

    “Para resolver, os funcionários pegam “emprestados” remédios de outras unidades públicas e até mesmo dos particulares. A situação é gravíssima”, classifica o secretário de Saúde, Silmar Fortes.

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