Vigilância em Saúde descarta casos suspeitos de coronavírus no estado do Rio

A Secretaria de Estado de Saúde reafirma que, até o momento, não registrou casos de coronavírus no estado do Rio. Todos os registros suspeitos foram descartados pela equipe técnica da Vigilância em Saúde da secretaria por não apresentarem os critérios clínicos preconizados pelo Ministério da Saúde.

“O mais importante nesse momento é tranquilizar a população do nosso estado. Não há nenhum caso de coronavírus confirmado no Brasil. Importante dizer que o laboratório de referência é o nosso, estadual, que é o Lacen, e todos os casos têm sido acompanhados em conjunto por um grupo de trabalho formado pela Secretaria de Saúde e a Fiocruz. Assim que tivermos novas notícias, informaremos. A população pode ficar tranquila, pois não nos omitiremos em falar a verdade no momento que começarmos a ter qualquer possibilidade de o vírus circular em nosso meio”, afirmou Edmar Santos.

A Secretaria de Saúde esclarece que investiga a situação de todos os passageiros que chegam da China com sintomas e sinais de doenças respiratórias. A medida tem o objetivo de bloquear a entrada do coronavírus em território fluminense. Até o momento, não há nenhum caso suspeito sendo investigado pelas equipes médicas e técnicas da secretaria.

“O processo de investigação começa quando chega ao Rio qualquer pessoa vinda da China com febre e sintomas de doenças respiratórias. Autoridades públicas devem ser notificadas imediatamente, sejam elas municipal, estadual ou federal. E, a partir daí, passamos a tratar o caso como suspeito”, explicou Alexandre Chieppe, médico da secretaria.

O especialista informou que, a partir da identificação do caso, é feito o monitoramento das pessoas que tiveram contato com a possível vítima, além da avaliação clínica e laboratorial do paciente.

“É coletado o exame, que é levado para o Laboratório Central (Lacen) da Secretaria de Saúde e para a Fiocruz. São pesquisados todos os vírus respiratórios, inclusive o coronavírus”, explicou.

Chieppe aproveitou para tranquilizar a população fluminense: “No Rio de Janeiro não temos a mínima evidência de que o coronavírus circula por aqui. É normal termos casos suspeitos que, no processo de investigação, não atendem a definição dos casos e são descartados, seja pela história clínica ou por exames laboratoriais”, concluiu o médico.