• Vereador é preso ao receber propina para evitar cassação de prefeito Volta Redonda

  • Continua após o anúncio
  • Continua após o anúncio
  • 07/03/2020 13:25

    O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo de Atribuição Originária Criminal da Procuradoria-Geral de Justiça (GAOCRIM/MPRJ), com o apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ), e a Secretaria de Estado de Polícia Civil (Sepol), por meio da Coordenadoria de Investigação de Agentes com Foro (CIAF), prenderam em flagrante, no sábado (07/03),  vereador Paulo César Lima da Silva (MDB) do município de Volta Redonda, na região Sul Fluminense. O parlamentar foi preso quando receberia R$ 325 mil, supostamente para evitar o impeachment do prefeito de Volta Redonda, Samuca Silva. Ele estava em um carro alugado com placa adulterada.

    Leia também: Alerj questiona decisão judicial e TJ confirma que Neskau não pode tomar posse

    O MPRJ e a CIAF apuram a denúncia de que três vereadores teriam cobrado uma quantia em dinheiro, mais um valor que deveria ser pago mensalmente para não estimular o impeachment que foi votado no início de março na Câmara Municipal de Volta Redonda. O prefeito acompanhado de seu advogado procurou o MPRJ e informou que teria conseguido gravar, por meios próprios, a cobrança da propina.

    No dia da votação do impeachment a maioria dos vereadores votou contra a abertura do processo. Após a votação, o vereador ligou para o prefeito e disse que a votação ocorreu como ele havia prometido e que gostaria de marcar um encontro para receber a propina.

    As gravações feitas pelo prefeito, além de anotações de valores realizadas pelo vereador, entre outras provas coletadas estão sendo analisadas. O vereador foi conduzido para a unidade, onde prestou depoimento. Ele foi autuado em flagrante pelos crimes de corrupção passiva e adulteração de sinal identificador de veículo automotor.

    As investigações prosseguem para esclarecer todas as circunstâncias do caso. O prefeito e os outros dois vereadores também serão ouvidos.

     

    Últimas