• Vereador afirma que aumento da passagem de ônibus vai gerar prejuízo para usuários

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  • 21/07/2019 09:00

    O vereador Marcelo da Silveira (PSB) manifestou sua indignação com a notícia sobre a discussão para aumento da passagem de ônibus, que pode chegar a R$ 4,55, conforme pedido do Sindicato das Empresas de Transportes Rodoviários de Petrópolis (Setranspetro). Para o vereador, o pedido de aumento é um absurdo e vai gerar um prejuízo muito grande aos petropolitanos. Ele criticou também a dupla função dos motoristas, pois na sua opinião além do desgaste do motorista, a questão põe em risco os usuários do transporte coletivo.

    Com uma experiência de 27 anos como rodoviário, o vereador cobrou transparência na divulgação da planilha apresentada pelo Setranspetro e uma análise mais detalhada por parte da Prefeitura, CPTrans e Comutran. Para Marcelo da Silveira o reajuste vai reforçar a perda anual de passageiros e considerou o percentual de 8,3%, pleiteado pelo Setranspetro, um absurdo. 

    Para o vereador Marcelo, o transporte público deixa muito a desejar, principalmente para os deficientes e idosos e, por isso, há muito tempo vem se posicionando contra qualquer aumento da passagem. Na sua opinião, o transporte público precisa ser visto e analisado a partir do usuário e não das empresas. “A qualidade do transporte público é péssima. E o Setranspetro realmente acredita que é justificável um aumento no momento em que boa parte da população, por esses e outros motivos, deixa o transporte público”, disse Marcelo da Silveira.

    Para o vereador, a dupla função prejudicou a qualidade do transporte público, deixando as viagens mais longas e colocando em risco a população que depende do serviço. “As empresas só pensam em lucro, mas não querem melhorar o serviço prestado. Uma prova disso é a dupla função imposta aos motoristas, que retirou de muitas linhas os cobradores que, além de receber a tarifa, auxiliavam em manobras e na garantia dos direitos ao assento preferencial para gestantes, idosos, pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida. Nossa cidade tem uma topografia complexa e até a segurança dos usuários fica comprometida sem esses profissionais”, afirma o vereador.

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