• Vender na internet exige investimento e conhecimento

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  • 05/03/2016 11:30

    A palavra que mais se ouviu ao longo de 2015 em todos os setores foi crise. A economia em retração pegou muitos empresários de surpresa e atingiu todos os portes de negócio, do grande empresário ao pequeno varejista.

    A época mais esperada do ano para o comércio, o Natal, tido como o período de recordes de vendas também não foi satisfatório do ponto de vista faturamento em 2015 e o comércio também amargou perdas que refletiram na não contratação de mão de obra temporária e em demissões. Sim, elas foram muitas durante todo o ano e atingiram principalmente a indústria e o comércio.

    De acordo com uma pesquisa divulgada em dezembro pela Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), as vendas nos shoppings de São Paulo para o Natal, por exemplo, caíram 2,8% em 2015, colocando o período como o pior em vendas dos últimos dez anos.

    Os dados foram apurados pela associação em uma pesquisa com 150 empresas de varejo que reúnem 7,5 mil lojas, levando em conta as vendas de 1º de dezembro ao dia 24, véspera de Natal.

    Por outro lado, as vendas online parecem ir muito bem, obrigada! De acordo com dados da e-bit, empresa especializada em informações do comércio eletrônico, as lojas online registraram no Natal de 2015 um volume de vendas de R$ 7,4 bilhões, o que representa 26% de aumento com relação ao mesmo período do ano anterior.

    O período analisado foi o compreendido entre 15 de novembro e 24 de dezembro. O resultado superou as estimativas do setor, que esperava receitas 22% superiores às de 2014, de R$ 7,2 bilhões.

    Segundo a E-bit, contribuíram com esse resultado a Black Friday, realizada em 27 de novembro, e a miaor conveniência trazida pela internet, que permite pesquisar vários estoques sem ter de sair de casa, comprar sem encarar filas e receber os produtos em domicílio.

    Diante deste cenário visto como “mágico”, muitas empresas vêm decidindo migrar para o e-commerce. Algumas delas chegaram a fechar as portas das suas lojas para passar a vender apenas pela internet ou via redes sociais, como o Instagram. Fora o faturamento, a segunda alegação mais ouvida é que vender pela internet é mais barato que vender em uma loja física, já que se eliminam aí alguns custos com a manutenção da loja, luz, impostos, encargos, com funcionários, etc.

    Porém engana-se quem acredita que o e-commerce puro e simples é uma fórmula mágica para o sucesso. Não! Se fosse, grandes marcas como Americanas.com, Submarino, Ponto Frio.com e muitas outras não teriam seus e-commerces geridos por empresas especializadas.

    Esta sim é a fórmula para o sucesso: o e-commerce é o caminho para o futuro, mas ele deve ser feito por quem sabe fazer. Dica: deixe isso nas mãos de especialistas e evite dores de cabeça desnecessárias.

    Se por um lado vender pela internet elimina alguns custos em face do varejo tradicional, por outro ele traz a necessidade de investir em uma operação especializada, na montagem de uma bela e atrativa loja virtual, na contratação de profissionais especializados em Marketing Digital.

    E por que isso? Simples! Consumidor insatisfeito quer externar seu descontentamento. Ora, estamos na era digital. Na era das redes sociais. Cliente insatisfeito reclama e não reclama para um ou dois. Reclama para centenas ou até milhares de pessoas. E sua marca? sai ferida. Vale à pena? Construir uma marca sólida leva anos, mas colocá-la abaixo pode levar apenas algumas horas (ou alguns cliques). Então pense bem e não tente abraçar o mundo sozinho! Invista no futuro, mas pense em fazê-lo investindo em profissionais ou empresas especializadas nisso. Zele pela sua marca.

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