• Uma mulher sofre abuso em Petrópolis por dia, segundo o Cram

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  • 01/06/2016 11:15

    O caso do estupro coletivo contra uma jovem de 16 anos, no Rio de Janeiro, levantou, em todo o país, o debate sobre uma realidade incômoda: a violência contra a mulher e as ações necessárias tanto para a sensibilização da população quanto para o combate a este tipo de crime. Em Petrópolis, desde 2007 o Centro de Referência em Atendimento à Mulher (Cram), administrado pela Prefeitura, garante o apoio jurídico e psicológico às mulheres que sofrem algum tipo de violência. Em nove anos, foram realizadas mais de 2.790 consultas – uma média de 310 por ano, 26 por mês, uma por dia.

    Nos cinco primeiros meses de 2016, foram realizados 167 atendimentos – um índice semelhante à média dos anos anteriores. “O Centro de Referência em Atendimento à Mulher é uma das portas de entrada no atendimento a mulheres que sofrem violência. As outras são as Delegacias de Polícia e a rede de atendimento da saúde pública”, informou a coordenadora do Cram, Rosemarie Serafim. “Procuramos oferecer os subsídios necessários para que a mulher tenha autonomia para sair dessa situação por conta própria”, destacou Rosemarie.

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