• Um mesmo produto apresenta grande variação de preços entre os mercados

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  • 02/05/2016 10:20

    No momento, com a crise política e econômica que não tem fim, o consumidor continua sua maratona de buscar o melhor preço, fazendo pesquisa pelos principais supermercados da cidade e comparando o preço de produtos nos mercados de bairro.Na pesquisa semanal realizada pelo jornal, verificou-se que o mesmo produto, mas de marca diferente tem preços nada semelhantes, como o leite em pó da marca Ninho (400g), que pode ser encontrado por R$12,91 ou R$ 11,99. Já o leite da marca Glória chega a ser vendido por R$ 13,29 ou R$9,72, obrigando o consumidora pesquisar.Levando em consideração o preço mais barato de oito marcas, conforme tabela publicada, acrescentando o pão francês e uma dúzia de ovos, o consumidor vai gastar R$ 66,70 no Terê Frutas, R$66,35 no Extra, R$ 59,71 no Charme, R$ 58,19 no Celma e R$ 59,17 no Multimix. Mas, se o consumidor resolver caminhar e comprar, independente da marca e do supermercado apenas o produto com o menor preço, pode gastar apenas R$50,40 com relação aos produtos publicados na tabela.Como pode ser observada,a diferença de preço dos produtos, comprando cada um num estabelecimento comercial,a diferença pode chegara R$ 15,95, permitindo o consumidor comprar outros produtos, como carne ou frango e ainda material de limpeza e higiene pessoal.Apesar da inflação mediana prevista pelos consumidores brasileiros para os próximos 12 meses ter fechado abril em 10,7%, recuando 0,4 ponto percentual em relação à expectativa de março último,que era de 11,1%, ainda está difícil para o consumidor final sentir no bolso essa redução.Este é o segundo recuo consecutivo do indicador, depois de 13 meses de altas.Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Vargas (Ibre-FGV). A retração está em consonância com a conjuntura econômica atual, em franca desaceleração,e também com as medidas de ajuste adotadas pelo governo para frear a alta dos preços, informa o Ibre.Para o economista da FGV, Pedro Costa, o indicador encerrou abril com redução.“Essa importante queda no indicador de expectativa de inflação por parte dos consumidores está em sintonia comas políticas adotadas pelo governo para controlar a inflação e com a atual conjuntura de desaquecimento da economia.”Para ele, o resultado também corrobora com as previsões e os diagnósticos feitos anteriormente,“que, após o aumento concentrado dos preços administrados no primeiro trimestre,as expectativas de alta da inflação se arrefeceriam” nos meses seguintes.A pesquisa da FGV mostra desaceleração das expectativas de inflação em todas as classes de renda, embora a faixa de renda mais baixa continua prevendo a inflação mais alta para os 12 meses seguintes: 11,2%. O intervalo que prevê a variação da inflação futura, entre 10% e 12%, continua sendo o mais citado pelos consumidores,“mas houve redução da frequência de citações nesta faixa, que recuou de 31,3%do total para 28% entre fevereiro e março.

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