• Um latido por um sorriso: cães levam alegria a pacientes oncológicos

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  • 18/07/2018 17:10

    “Quando os cães chegam, nos trazem um alento e devolvem o nosso sorriso, que muitas vezes desaparece por conta do nosso problema”. Foi assim que Marco Antonio Salgado, de 57 anos, que está na fase final do tratamento de quimioterapia, definiu a visita dos cachorrinhos do canil da Guarda Civil, na última terça-feira (17) no Centro de Terapia Oncológica (CTO).

    Foi a primeira vez que a Guarda levou os dois filhotes de Golden Retriever, Chico e Jujuba, que são crias da já conhecida Lola, que sempre participou do projeto de cinoterapia – terapia com o auxílio de cães. Segundo o coordenador técnico do canil, Leandro Lopes, a duplinha, de dois meses, encantou os pacientes. 

    “Observamos o resultado e a mudança no comportamento dos pacientes na hora em que os cachorrinhos chegaram. Os cães são um suporte importante e garantem auxílio significativo no tratamento, que já é tão rigoroso. A Guarda Civil fica muito em feliz em fazer parte deste projeto”, contou comandante da Guarda, Jeferson Calomeni.

    Durante a visita, os agentes Rafael, Carvalho e Adriana Vital participaram da ação, que aconteceu na área de convivência do CTO. Os cães foram levados à sala de espera – nunca entram em áreas de tratamento, exames ou consultas. As pessoas aproveitaram para brincar, tirar fotos e fazer carinho nos filhotes.

    “Estamos ampliando a quantidade de cães para atender mais pessoas e alcançar resultados ainda melhores. Queremos começar o atendimento direcionado, um acompanhamento mais individual com paciente e família”, contou coordenador técnico do canil, Leandro Lopes, que sempre acompanha os agentes e é o pioneiro do projeto de cinoterapia no município.

    O CTO realizada mais de 2.400 atendimentos por mês e atende pacientes de outros municípios. O oncologista e diretor do CTO, Bernardino Ferreira, reconhece a importância da iniciativa . “A cinoterapia representa a humanização do tratamento. É nítido como os cães trazem distração, carinho e acolhimento para os pacientes. Traz vida para um ambiente que é tenso. As visitas são excelentes e de uma ajuda singular. A equipe do CTO é muito grata ao projeto”, contou Bernardino.

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