• Um ano depois de conclusão de obras, agência do BB segue fechada

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  • 14/05/2018 11:45

    O Banco do Brasil (BB) deve inaugurar ainda este ano a nova agência localizada na Rua do Imperador, no Centro Histórico. As obras no imóvel, que vai abrigar uma loja para atendimento a clientes de alta renda – chamada estilo -, estão prontas há mais de um ano e o imóvel custa por mês ao banco cerca de R$ 80 mil. Desde que alugou o prédio e iniciou as obras, o BB já anunciou outras duas datas para inauguração da agência – em 2015 e 2016 – no entanto, os prazos foram descumpridos.

    O espaço tem dois andares e está localizado em um ponto central da cidade, onde antes funcionou uma sapataria. De acordo com a assessoria, ainda faltam alguns detalhes da obra que não foram concluídas e por este motivo não seria possível definir uma data para a inauguração da nova agência.

    O Banco do Brasil tem outra agência fechada, localizada na esquina das ruas do Imperador e Alencar Lima, também no Centro Histórico. O imóvel está fechado há seis anos e aguarda uma ampla reforma. No fim do ano passado, o banco informou que abriria uma licitação para contratação da empresa que ficará responsável pela restauração do imóvel até julho deste ano.

    A Tribuna questionou o BB sobre o processo licitatório, se o edital já estava pronto ou se já foi divulgado, no entanto o banco não respondeu as perguntas. O Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac), responsável pelo tombamento do casarão, também foi questionado pela equipe da Tribuna sobre o prazo da licitação, mas até o fechamento desta edição também não enviou resposta.

    Nestes seis anos de abandono, o BB apenas instalou tapumes ao redor do prédio, após, em 2016, parte do reboco da fachada cair. Em fevereiro deste ano, o banco isolou a parte lateral do casarão, trocou os tapumes e as madeiras, mas nenhuma outra intervenção que pudesse preservar o imóvel foi realizada.

    Além da falta de cuidados com o casarão, o BB também deve R$ 5 milhões de IPTU. O prédio foi construído em 1926, com projeto do engenheiro João Glasl Veiga e inaugurado em 1928 para servir de sede ao Banco de Petrópolis, no mesmo lugar onde existiu o Hotel Bragança, demolido no século passado.. 

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