• Tribunal emite novo mandado de prisão contra o vereador Dudu

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  • 19/06/2018 11:08

    Desde o último dia 6, pesa contra o vereador petropolitano Luiz Eduardo Dudu (Patriota) mais um mandado de prisão, emitido pelo Tribunal de Justiça. Agora, Dudu é procurado com base em processo que investiga extorsão de parte dos salários de funcionários da Câmara. A prisão foi pedida pela desembargadora Denise Vaccari Machado Paes, que em dezembro de 2017 havia permitido o seu retorno a Câmara, depois de ficar 74 dias afastado, em processo movido pelo Ministério Público. 

    O primeiro mandado de prisão contra o vereador aconteceu em 12 de abril, na operação Caminho do Ouro, realizada pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro e pela Delegacia Fazendária, que resultou na prisão do vereador Paulo Igor. Desde então, o vereador Dudu é considerado foragido da Justiça. Este teria sido um dos motivos que levaram à decretação do novo pedido de prisão.

    Em dezembro do ano passado, ao reconsiderar sua decisão e permitir o retornando do vereador Dudu a Câmara, informou na sentença que ele continuava respondendo ao processo, conforme denúncia do MPRJ. Em setembro de 2017, o MPRJ, por meio do Grupo de Atribuição Originária em Matéria Criminal (GAOCRIM/MPRJ) e da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ), realizou operação para o cumprimento de mandados de busca e apreensão na Câmara e na residência do vereador Dudu, denunciado por participar de esquema de enriquecimento ilícito no Legislativo Municipal, entre 2009 e 2012. 

    Em troca da indicação para ocupar cargos comissionados, segundo denúncia do MPRJ, o vereador Dudu exigia que os servidores obtivessem empréstimos consignados na Caixa Econômica Federal, com descontos em folha de pagamento. Uma vez obtidos os empréstimos, os respectivos valores eram integralmente repassados ao vereador.

    Pelo acordo, os funcionários arcavam com os descontos efetuados mensalmente em seus contracheques. A condição também era imposta a servidores já nomeados para que se mantivessem em cargos comissionados. Segundo a denúncia, funcionários que não concordavam com o esquema eram exonerados. Luiz Eduardo foi denunciado pelos crimes de corrupção passiva e concussão.

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