• Tremer e Temer

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  • 17/03/2016 10:00

    Agora que as lágrimas vão secando, é hora de refletir o que fazer.

       A primeira realidade incontestável é que a violência está aumentando muito, a criminalidade alarmante, nossa região  contaminada e as polícias com cobertor curto. As igrejas tentam converter, as ongs sérias fazem seu trabalho, os educadores padecem mas procuram encaminhar o possível de normalidade e ensinar o rumo certo. Mas a coisa está muito feia. Inúmeras ocorrências diárias e nem toda a população se deu conta ainda de como estamos cercados. O “inferno” está bem perto.

       As balelas anunciadas por certos políticos pouco trouxeram de resultado na prática e junto com os verdadeiros projetos sociais úteis e eficazes, precisam investir seriamente no aparelhamento moderno das policias. Seria bem melhor que o investimento fosse em outras áreas, mas aqui não é Suiça e ponto final. Cair na real e seguir com programas efetivos de planejamento familiar, promoção social concreta, melhoria geral em transportes de massa, mais trem, investimentos em produção e emprego. Parece até discurso de propaganda, mas a crise está aí e a detonação da economia reflete na vida social e promove o surgimento de novos desviados de conduta, aos montes, em todos os setores e em todos os tabelados economicamente.

    Certo é que temos que aumentar a vigilância, aprender a escolher nossos governantes, não pelo sorriso ou corrimão, mas pelo que podem fazer no geral e a equipe de trabalho que têm para montar. Se o Brasil não tomar outro rumo, urgente, a bandidagem vai tomar conta do que restou fazê-lo. E nós que não conseguirmos ir para o exterior ou pra Marte, vamos passar aperto por aqui.

    Tremer já estamos. Temer pelo pior é lamentável. Ou temar e tentar melhorar o que for possível , convertendo o máximo de desviados de conduta.  Missão difícil, mas urgente.                                                                                                                      A Esperança é a última que morre, já dizia meu avô, lá quando o Brasil era conhecido como o País do futuro.


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