• Trabalhadores na construção da nova serra pedem 12% de reajuste salarial

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  • 04/05/2016 08:43

    Os operários que trabalham na construção da pista da nova subida da serra de Petrópolis rejeitaram ontem a proposta de reajuste oferecida pelo consórcio responsável pela obra. Em assembleia realizada às 7h, no km 102, em Duque de Caxias,o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Construção (Siticommm) decidiu pela não aceitação do reajuste de 7,5% no salário e no vale alimentação,independente da faixa salarial. A classe pede um aumento maior ou igual à inflação, calculada em 12%.Um outro problema é o número pequeno de funcionários que pode não ser o suficiente para finalizar as obras até março de 2017. Atualmente são 400 dos mais de mil funcionários que trabalhavam na construção. Diante do impasse nas negociações sobre os reajustes,o Siticommm estabeleceu na assembleia um prazo de três dias para que o consórcio Nova Subida da Serra apresente uma proposta considerada aceitável pelos trabalhadores.Caso a empresa não se pronuncie,o sindicato prometeu paralisar as atividades a partir da meia-noite da próxima segunda-feira (9).“Eles ofereceram um valor ainda abaixo do que estamos querendo. Foi melhor do que os 3% e 4% anteriores, porém,está bem abaixo da inflação.Por isso, os trabalhadores chegaram a um consenso e estão se organizando. Vamos esperar uma nova proposta até a sexta-feira (6). Caso eles não apresentem nada, vamos cruzar os braços a partir do primeiro dia útil da semana que vem, no caso, a segunda-feira(9)”, disse José Ailton, diretor sindical do Siticommm.As obras da nova subida da serra, realizadas pelo consórcio de mesmo nome, formado pela Companhia de Concessão Rodoviária Juiz de Fora-Rio(Concer), já deveriam ter sido concluídas em maio deste ano,mas ainda estão pela metade.“As obras estão hoje em 50%. Está pela metade”, disse Ailton. Segundo informações fornecidas pela própria Concer,em uma reportagem da Tribuna no ano passado, o prazo previsto para conclusão é até março de 2017. No entanto,o Siticommm não acredita nessa possibilidade. “Do jeito que as obras estão, não vai ter como entregá-las até março,porque a empresa alega falta de verba por parte do governo federal”, completou o diretor do sindicato.

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