• TJ decreta quebra de sigilo bancário de Roni Medeiros

  • Continua após o anúncio
  • Continua após o anúncio
  • 29/06/2019 11:10

    O Tribunal de Justiça do Rio decretou a quebra do sigilo bancário do vereador Roni Medeiros e de outros quatro investigados na ação que apura a existência de funcionários fantasmas na Câmara Municipal, na legislatura 2013-2016. Omar Jacob, Omar Ligeiro Jacob, Valéria Maria Vital de Lira Rizzo e Márcio José de Almeida participavam do esquema, segundo o Ministério Público Estadual. O processo corre em segredo de Justiça.

    Veja também:  Roni Medeiros é o sétimo vereador a ser afastado da Câmara em 14 meses

    Documentos obtidos pela Tribuna de Petrópolis mostram que, em 15 dias,  contados a partir do dia 27 de junho, a Câmara também terá que entregar ao Tribunal de Justiça do Rio cópias dos contracheques do vereador e dos demais investigados, de todo o período em que estiveram lotados no gabinete de Roni Medeiros. O TJ também solicitou informações sobre nomeações na Comissão Permanente de Análise de Projetos Especiais Casos Omissos e Avaliação da LUPOS (COPERLUPOS), ligada à Prefeitura, que chegou a ser presidida por Omar Jacob.

    Na última quinta-feira (27), o Ministério Público Estadual e a Polícia Civil deflagraram ação em Petrópolis para cumprir mandados de busca e apreensão em nove endereços ligados a Roni Medeiros e a Omar Jacob, incluindo a Câmara Municipal. Segundo o MP, foram apreendidos documentos e arquivos de informática, inclusive na sede do Legislativo.

    Na edição deste sábado (29), a Tribuna mostrou que a investigação do Ministério Público aponta a existência de um grande esquema com envolvimento direto de Omar Jacob. Importante nome no meio político, ele, de acordo com a denúncia, ajudou a financiar a eleição de Roni Medeiros em 2012 e foi articulador da campanha eleitoral. Ao vencer as eleições, Roni garantiu a familiares de Jacob cargos em seu gabinete. Na legislatura que terminou em 2016, nomeou seu filho, Omar Ligeiro Jacob e os investigados Valéria Maria Vital de Lira Rizzo e Márcio José de Almeida. Eles, no entanto, não compareciam ao trabalho como deveriam.

    Últimas